O corpo do menino Édson Davi Silva Almeida, que desapareceu em 4 de janeiro na Praia da Barra da Tijuca (Rio de Janeiro), pode ter sido levado para longe pela correnteza, segundo o médico-legista Nelson Massini.
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga o desaparecimento de Édson Davi há um mês e tem apenas a hipótese de afogamento.
O menino brincava próximo ao Posto 4, na Barra da Tijuca, antes de desaparecer. Os salva-vidas haviam sinalizado que o mar estava perigoso devido à correnteza com bandeiras vermelhas na data. A agitação da água é uma hipótese que pode explicar por que o corpo de Édson Davi ainda não foi encontrado.
Legista diz que mar pode ter acelerado a decomposição do corpo de Édson Davi
Depois de um afogamento, o corpo da vítima costuma ser encontrado flutuando em até uma semana. Mas, quando o mar fica agitado, a localização se torna mais difícil, porque o corpo pode ser levado pela força da água para regiões distantes de onde as buscas estão sendo feitas, como para alto-mar.
De acordo com o médico Massini, quanto mais tempo o corpo fica exposto no mar, piores as chances de encontrá-lo, pois a água acelera o processo de decomposição.
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“No dia do desaparecimento, a corrente estava forte, e isso pode levar um corpo leve, como de uma criança, para muito longe”, disse Massini ao jornal O Globo. “Quanto mais tempo no mar, mais acelerada será a decomposição, o que pode atrapalhar as buscas e fazer com que o corpo não seja mais encontrado.”
Mas a família de Édson Davi não acredita na hipótese de afogamento. De acordo com ela, a criança não teria entrado no mar sozinha. A família de Édson Davi acredita que ele foi sequestrado enquanto o pai trabalhava em uma barraca próxima ao Posto 4, onde o menino costumava brincar durante o expediente.