Em conversa particular com uma amiga no dia 3 de outubro de 2022, Monique Medeiros desejou a morte de Leniel Borel, pai de Henry Borel, menino assassinado em 2021. Ela e ex-vereador carioca Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, são acusados pela morte do garoto.
Na quinta-feira 6, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o retorno de Monique à cadeia, depois dela ter descumprido medidas cautelares impostas pela Justiça — segundo a acusação, o perfil dela nas redes sociais continuava ativo. O pedido pela nova prisão de Monique foi feito por Leniel.
Leniel teria pagado um profissional para monitorar as redes sociais de Monique. Durante a fiscalização, foi descoberto que os perfis das redes da mãe do menino Henry continuavam ativos. Tudo foi incluído no processo, mas a defesa de Monique negou qualquer movimento dela nas mídias sociais.
O RJ2, telejonal da TV Globo, obteve áudios de uma conversa particular de Monique com uma amiga. Nas gravações, a mãe de Henry revela toda a raiva que sente pelo pai do garoto.
“Amiga, que homem desgraçado”, disse Monique, na gravação. “Se eu encontrar com ele na rua nem sei o que eu faço, sério. Não quero nem pensar. Ele é pior que o MP [Ministério Público], pois ele só quer vingança. Tinha que morrer, infartar, ter um câncer”, prossegue a mulher acusada de participar do assassinato do próprio filho.
Caso Henry Borel: Justiça confirma júri popular de Jairinho e Monique
No dia 27 de junho deste ano, a 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) confirmou o júri popular para Jairinho e Monique. Eles são acusados pelo assassinato do garoto Henry Borel. O TJRJ também negou o pedido de liberdade feito pela defesa do ex-vereador carioca.
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Entenda o caso
O garoto Henry Borel foi assassinado aos 4 anos de idade, em março de 2021. Ele foi morto no apartamento em que morava com a mãe, Monique, e Jairinho, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Tanto Monique quanto o ex-vereador são acusados pelo pai de Henry, Leniel Borel, pela morte do menino, que teve hemorragia interna por laceração hepática, em “decorrência de uma ação contundente”, conforme indicou o laudo da necrópsia do Instituto Médico Legal. Ao todo, o menino tinha 23 lesões pelo corpo.
“Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!” Castro Alves
Se aqui tiver Justiça (com jota maiúsculo) esses dois monstros tem que apodrecer na prisão !
Que pena aqui não ter pena capital para casos de selvageria, como os desses dois covardes !!
Triste que o Brasil nao tenha pena de morte para crimes hediondos. Essa dupla de psicopatas nao tem soluçao, infelizmente nao irao apodrecer na cadeia, porque no Brasil nao existe justiça. O Pai do garoto tinha que colocar um fim a quem matou o seu filho, nao é discursso de odio, apenas ter amor pela familia e nao deixar que fique impune por ter matado o filho para ficar com o macho e as comodidades do dinheiro.