A confusão que envolveu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o filho dele teve mais um capítulo nesta terça-feira, 18. Roberto e Andrea Mantovani prestaram depoimento à Polícia Federal (PF), em Piracicaba, no interior de São Paulo.
O empresário, apontado como autor das ofensas a Moraes, negou que tenha agredido o filho do ministro do STF.
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No breve intervalo entre o fim do depoimento de Roberto e o início do depoimento de Andrea, o advogado do casal, Ralph Tótima, conversou com os jornalistas.
“Ele nega que tenha havido o empurrão. Ele diz que, em razão de ofensas que eram proferidas à sua esposa, ele afastou essa pessoa — como eu disse, que ele sequer sabia quem era — que fazia ofensas bastante pesadas, muito desrespeitosas à sua mulher”, disse Tótima.
O advogado ainda afirmou que, no momento da confusão, Roberto não sabia que se tratava do filho de Alexandre de Moraes. “Posteriormente teria sido dito a eles tratar-se do filho do ministro, mas é algo que eu não sei dizer se é de fato o filho dele.”
Ele ainda alega que, segundo o depoimento de Roberto, o empresário “viu o ministro, comentou com a família que o ministro estava ali, mas o ministro estava de costas e imediatamente o ministro adentrou a sala do aeroporto. Ele não teve qualquer contato, não trocou nenhuma palavra com o ministro Alexandre de Moraes”.
O caso que envolve o filho de Moraes
Na sexta-feira 14, o ministro do STF alegou ter sido alvo de ofensas no Aeroporto de Roma, na Itália. Alexandre de Moraes estava acompanhado da família.
Os insultos começaram quando o magistrado teria sido confrontado por um grupo de brasileiros.
Uma mulher teria hostilizado Moraes, chamando-o de “bandido, comunista e comprado”. À PF, o magistrado informou que o seu filho, de 27 anos, foi agredido por um dos manifestantes.
O magistrado retornava da Universidade de Siena, onde havia ministrado uma palestra no Fórum Internacional de Direito.
Alex Zanatta Bignotto, terceiro envolvido e que foi identificado pela PF, prestou depoimento no domingo 16. Os três envolvidos serão investigados em inquérito por crimes contra honra e ameaça.
Vamos aguardar as imagens para elucidar os fatos. Tudo indica que o filho é arrogante igual ao paí,
O Brasil é mesmo uma piada de muito mau gosto. Quer dizer que no caso a ofensa a honra desse pulha é imediatamente atendida só porque ele é que é?
Faz dois anos que dei entrada numa acão por calúnia, difamação e ofensa à minha honra. Até hoje está concluso na mão do “juiz”. E com prioridade para idoso. Imaginem se não tivesse prioridade.
PF agora é usada para fazer cortina de fumaça para essa turma, algo muito mal esclarecido até o momento.
Vamos aguardar as imagens, isso se tivermos acesso, se o ministro não confiscar.
História muito mal contada.Só pode ser a tal “cortina de fumaça” aventada pela Ana Paula Henkel.
Impressionante como essa Polícia Federal se presta a esse tipo dde papel.
Alexandre de Moraes está cavando seu próprio buraco. Achava ele que a sociedade iria aceitar passivamente seus abusos de poder.
Tenho para mim que o ministro vai determinar o sigilo das imagens e, assim, essa família ficará nas suas mãos. Não há vídeos de pessoas que estavam no local? Se bem que no regime ditatorial que estamos é normal as pessoas sentirem medo de expor uma situação ou defender alguém.
Muito nebuloso , até porque num Aeroporto , fluxo intenso e ainda não surgiu nenhuma imagem do episódio.Todos tem um celular na mão , e o vôo seria parábola Brasil ,portanto, deveria ter muitos brasileiros no entorno do portão de embarque.
Esse caso está mais prá lá de nebuloso. A única solução, seria a exibição pública das imagens do aeroporto ou vão esperar que a adiministração do aeroporto faça o descarte dessas provas depois de um certo tempo? Se enviarem para a PF, que todo mundo sabe não ser uma instituição independente, portanto não confiável? Os acusados estão clamando por essas imagens, isso não é um tanto estranho para quem está sendo acusado? Enfim, só resta aguardar essas imagens, caso contrário vai ficar no disse-me-disse.