O governo federal abriu nesta quarta-feira, 10, o edital do Concurso Público Nacional Unificado. O “Enem dos concursos”, apelido que ganhou, vai selecionar 6.640 servidores para 21 órgãos públicos.
Trata-se do maior concurso que o governo federal brasileiro já fez. As inscrições têm início em 19 de janeiro e vão até 9 de fevereiro.
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A prova unificada deve ocorrer em 5 de maio em 220 cidades. A Fundação Cesgranrio é a responsável por sua aplicação.
A primeira etapa do concurso deve acontecer em um único dia, com provas objetivas comuns a todos os candidatos. Em seguida, haverá provas dissertativas e específicas de acordo com cada bloco temático.
Inscrições por área de atuação
No momento da inscrição, o candidato deve optar por um bloco entre as áreas de atuação disponíveis. Então, indicar a carreira ou o cargo, por ordem de preferência, entre as vagas correspondentes ao bloco que havia selecionado.
As áreas de atuação que o governo anunciou, por enquanto, são: administração e finanças; setores econômicos, infraestrutura e regulação; agricultura, meio ambiente e desenvolvimento agrário; educação, ciência, tecnologia e inovação; políticas sociais, justiça e saúde; trabalho e previdência.
Já entre os cargos, haverá vagas para analista, técnico administrativo, engenheiro, assistente social, técnico em comunicação social, médico, economista, advogado, analista de comércio exterior, arquiteto, arquivista, médico, por exemplo.
Cargo com mais vagas tem salário de R$ 23 mil
O cargo com o maior número de vagas é o de auditor fiscal do trabalho, com 900. O salário para a função é de R$ 22,9 mil, de acordo com os dados do Portal da Transparência.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), pasta que organiza o concurso, aliás, é ele próprio o órgão que mais oferece cargos. São 1.480 vagas.
A proposta de um Concurso Nacional Unificado partiu da ministra Esther Dweck, do MGI. “É um processo de democratização do acesso para se tornar servidor público”, explica.
Concurso retoma o ‘fortalecimento’ do Estado, diz ministra
“Mas também no sentido de que há uma retomada do processo de contratação para o setor, reforçando o fortalecimento do Estado brasileiro.”
Esther também afirmou que a ideia se originou da constatação de que diversos órgãos públicos federais estão há muito tempo sem realizar concursos. A experiência adquirida com a realização do Enem, por sua vez, surgiu como uma inspiração para remodelar os processos seletivos em âmbito nacional.
É grande o número de esquerdistas que não gostam de estudar mas são aprovados nesses concursos servindo para aparelhar o estado. Deve ser coincidência, mas não custava nada uma cpi pra investigar isso…
O cabide vai crescer.