Ao todo, 2,6 milhões de pessoas morrem anualmente em todo o mundo por causa de erros médicos evitáveis. É o que informa a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Conforme a OMS, quatro em cada dez pacientes sofrem algum tipo de prejuízo durante o atendimento na atenção primária e ambulatorial. Os principais erros têm relação com diagnóstico, prescrição e uso de medicamentos.
E não para aí. Os erros de medicação também resultam num custo de mais de US$ 40 bilhões por ano.
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Em virtude desses erros médicos, a OMS escolheu 17 de setembro para ser o Dia Mundial da Segurança do Paciente. O objetivo principal é chamar atenção para o problema.
Neste ano, por exemplo, a intenção é ressaltar a necessidade de as instituições de saúde ouvirem seus pacientes, familiares e cuidadores, para que estes se tornem participantes ativos dos cuidados.
E os direitos dos pacientes? Medida também serve para combater erros médicos
Trata-se de um estatuto, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.
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De acordo com a Casa Baixa, o objetivo é “garantir a dignidade e a autonomia ao cidadão que precisa de serviços de saúde de qualquer natureza em hospitais públicos ou privados”.
Confira a lista dos principais itens:
- Direito a ser transferido para uma outra unidade em condições adequadas;
- Direito de saber tudo o que é feito com ele e que isso seja registrado no seu prontuário de forma clara e objetiva;
- Direito a ter suas perguntas respondidas sobre o seu diagnóstico e sobre o prognóstico, como a doença pode evoluir, como é o tratamento;
- Direito a receber informações sobre as medicações que está recebendo e qual a forma de aplicação de cada uma delas;
- Direito de ser consultado e informado antes de ser submetido a qualquer tipo de procedimento ou cirurgia; e
- Direito a ser tratado como ser humano e sem qualquer tipo de discriminação, seja ela racial, religiosa, sexual, ou qualquer outra.
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No início da primeira década dos anos 2000, iníciou-se o programa salivando 5milhões de vidas, e desse programa resultou nas várias certificações de qualidade hospitalar nacionais e internacionais, e que levaram a essa drástica redução de vidas. Tem muito a ser reduzido ainda, e o trabalho é permanente no Brasil e no mundo.
O termo correto é “Eventos Adversos”, pois “Erro Médico ” dá a falsa noção de que só o Médico o pratica, quando, na verdade, são erros relacionados a todas as instâncias de saúde, profissionais ou procedimentos (de uma simples punção venosa até uma cirurgia). Além disso, o primeiro link da OMS no texto está quebrado… esta matéria poderia melhorar.
*salvando