Ao menos dez Estados e o Distrito Federal interromperam a aplicação da vacina da Oxford/AstraZeneca em grávidas após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O órgão regulador emitiu nota técnica na noite de ontem, segunda-feira 10, sugerindo a suspensão da aplicação da vacina nesse grupo. A orientação da Anvisa é para que seja seguida a bula atual do imunizante da Oxford/AstraZeneca, na qual não consta o uso em gestantes.
De acordo com a nota da Anvisa, a decisão é fundamentada no “monitoramento constante de eventos adversos possivelmente causados pelas vacinas em uso no país”.
Gestantes no grupo prioritário de vacinação
Gestantes e puérperas (aquelas que deram à luz há até 45 dias) foram incluídas em abril no grupo prioritário pelo Ministério da Saúde. Por enquanto, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Tocantins, Distrito Federal, Pernambuco, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso e Santa Catarina decidiram interromper a aplicação da vacina da Oxford/AstraZeneca. O uso off-label (fora da bula) só pode ser feito com recomendação médica, mediante avaliação individual.
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Na Europa estão aplicando somente acima de 50 anos, alguns países chegaram a cancelar a Astrazeneca, mulheres morreram com trombose cerebral e muitos casos de paralisia facial, mas em nome da perigosa Covid, pessoas saudáveis sendo cobaias no Brasil. Triste realidade.