Estudantes do curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram acusados de racismo contra alunos cotistas da Universidade de São Paulo (USP). O episódio ocorreu durante os Jogos Jurídicos Estudantis, em Americana, no interior paulista, no último sábado, 16.
Imagens que circulam nas nas redes sociais mostram membros da torcida da PUC-SP chamando os alunos da USP de “pobres” e “ainda por cima é cotista”.
Repercussão das declarações de alunos da PUC
A polêmica envolveu estudantes da Torcida da Atlética 22 de Agosto, durante uma partida de handebol masculino entre equipes da PUC-SP e da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP.
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A deputada estadual Letícia Chagas (Psol-SP), a deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) e a vereadora Luana Alves (Psol-SP), apresentaram uma denúncia ao Ministério Público. A ação solicita a abertura de um inquérito para investigar o comportamento dos estudantes.
Posicionamento institucional
Em resposta ao episódio, as diretorias das Faculdades de Direito da USP e da PUC-SP emitiram uma nota de repúdio conjunta.
No comunicado, classificaram as manifestações como “absolutamente inadmissíveis” e asseguraram que vão apurar rigorosamente o caso. Também informaram que “se comprometeram a assegurar a ampla defesa e o devido processo legal, com a responsabilização justa e exemplar dos envolvidos”.
Em comunicado adicional divulgado no domingo 17, a PUC-SP lamentou o ocorrido. A universidade destacou o “compromisso com a inclusão social e racial, por meio de programas de bolsas na graduação e na pós-graduação”.
Por fim, a PUC-SP sublinhou iniciativas de “letramento racial” na formação de seus docentes.
Estudantes da PUC são dispensados depois de acusação de racismo contra alunos da USP
Dois estudantes de Direito da PUC-SP perderam seus estágios depois de serem acusados de racismo contra alunos cotistas da USP.
Conforme apurou Oeste, Tatiane Joseph Khoury, de 20 anos, e Arthur Martins Henry foram desligados de seus estágios nos escritórios Pinheiro Neto e Castro Barros Advogados, respectivamente.
“O escritório Pinheiro Neto Advogados lamenta o episódio ocorrido durante os Jogos Jurídicos Estaduais, no último sábado, 16”, declarou a empresa, em nota. “E reitera que não tolera e repudia racismo ou qualquer outro tipo de preconceito. Informamos que a estagiária envolvida nesse episódio não integra mais o escritório.”
Simultaneamente, a Polícia Civil afirmou, em nota, que analisa o vídeo para identificar os envolvidos, mas ainda não há registro formal da ocorrência, até esta segunda-feira, 18.
KKKKKKKKKKK….. estão vivendo no inferno criado por eles mesmos KKKKKKK. Este tipo de manifestação era comum antigamente, quando o jogo acabava iam todos juntos tomar cerveja no boteco quando o tema era xingar os professores pelas costas KKKKKKKKK. No fim a maioria absoluta dos universitários se tornaram senhores e senhoras respeitáveis e honestas. Hoje, tenho dúvidas do que surgirá desta manada de idiotas KKKKKKKK .
Pelamor! Jogos esportivos são o meio de canalização social das raivas contidas. As pessoas gritam contra o descalabro das cotas e depois seguem a vida normal. Querem censurar os jogos esportivos, privá-los de sua função piscoantropológica mais básica, para depois verem a violência explodindo de forma descontrolada, em outro lugar. Pra quê tanto antropólogo de Federal, se depois se esquecem de elementos muito básicos?
Deixe me ver se entendi. Os alunos foram chamados de pobres e cotistas correto? Mas racismo não está relacionado discriminação por raça? Fico imaginando se fossem chamados de baixinhos e gordinho… seria isso misoginia? Este Brasil definitivamente não é para amadores!