O ex-diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (DF), Robson Cândido, foi preso neste sábado 4 em Brasília, acusado de usar a estrutura da corporação para perseguir uma mulher com a qual se relacionou.
Leia mais: “Demitido por corrupção volta a ocupar cargo na Petrobrás”
No entendimento da acusação, ele praticou os crimes de stalking e violência psicológica contra uma suposta ex-amante. Ele também, pela denúncia, utilizou a estrutura da polícia para monitorar a localização dela em tempo real. Está agora em prisão preventiva.
Os promotores que acusam Robson Cândido fazem parte do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Centro de Inteligência.
Aposentadoria depois de deixar o cargo

O ex-diretor deixou o cargo no dia 2 de outubro e se aposentou no dia 17 do mesmo mês. Além da ex-amante, ele também foi denunciado pela própria mulher com quem estava casado.
Leia mais: “Furto de metralhadoras: Justiça nega prisão de 6 militares”
A atual mulher e a dita ex-amante, segundo o portal Metrópoles, procuraram a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher, na Asa Sul e o acusaram de perseguição e ameaças.
Leia as notícias sobre o Brasil na Revista Oeste
A versão é de que Robson Cândido não teria aceitado o término do suposto relacionamento com a amante e passou a persegui-la, segundo o Metrópoles. Ela disse, em sua denúncia, que o ex-diretor “sempre demonstrava saber onde ela estava e o que fazia”.