Morreu nesta segunda-feira, 13, o ex-secretário de Turismo da Argentina que foi baleado na cabeça ao entrar por engano em uma favela no Rio de Janeiro, em 12 de dezembro. Gastón Fernando Burlón tinha 51 anos e estava na cidade a passeio quando levou o tiro.
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Burlón, que também preside a Associação Argentina de Viagens e Turismo de Bariloche, viajava ao Rio de Janeiro com os dois filhos e a esposa, Nadia Loza, secretária de Turismo da Província argentina gfv de Salta.
A família estava a caminho do Cristo Redentor, quando o GPS direcionou o carro para o Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, região central da capital fluminense. O veículo foi abordado por dois adolescentes.
De acordo com testemunhas, os criminosos ordenaram que o ex-secretário parasse o carro. Burlón, no entanto, acelerou, e os bandidos atiraram contra o veículo. Dois tiros atingiram o argentino, um no tórax e outro na cabeça.
O homem perdeu o controle do carro e bateu em um muro, dentro da favela. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, onde ficou internado em estado gravíssimo.
Os familiares prestaram depoimento à Delegacia Especial de Apoio ao Turismo.
Polícia procura suspeito de atirar no ex-secretário da Argentina
Peritos estiveram no local do crime, na favela Escondidinho, dentro do Morro dos Prazeres, e recolheram projéteis de pistola. A Polícia Militar também compareceu ao local para remover o veículo, que colidiu com o muro de uma residência.
A investigação identificou o criminoso que atirou em Gascón como Sandro da Silva Vicente. Ele é procurado pela polícia.
A imprensa argentina repercutiu o crime. O jornal La Nación destacou que o local onde ele foi baleado fica a 7 km do Cristo Redentor e a 10 km da Praia de Copacabana.
O Clarín destacou que Burlón tem uma longa história na área de turismo, com seis anos na Secretaria de Turismo de Bariloche, além de carreira no setor privado. Já o jornal Río Negro informou que ex-secretário estava de férias no Rio de Janeiro quando o ataque ocorreu.
Rio de Janeiro, “terra” do ministro fachin, aquele que proibiu a polícia de combater o tráfico de drogas nas bocas de fumo, do Rio de Janeiro. Parabéns ao ministro.
A G News e seus jornalistas miseráveis vão dizer alguma coisa aqui ou só falam quando é para criticar a polícia?