Com um público de cerca de 60 mil pessoas, o primeiro show da turnê The Eras Tour no Brasil ficou marcado por uma tragédia. No dia 17 de novembro, dia da apresentação da cantora Taylor Swift, o calor era extremo, com máxima registrada de 40ºC e sensação térmica de quase 60ºC.
A T4F, responsável pelo show no Brasil, tornou-se alvo de críticas por problemas de organização e pela proibição de que os fãs levassem a própria água ao estádio.
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Segundo Estela Benevides, prima de Ana Clara, a jovem era natural de Sonora, em Mato Grosso do Sul, e saiu “para realizar um sonho da vida” no Rio. Estava muito “animada e feliz”. Era a primeira vez que a estudante de psicologia viajava de avião. Segundo a prima, Ana foi socorrida ao desmaiar na grade em frente ao palco, dentro do Engenhão. Chegou a ser encaminhada ao hospital, mas não resistiu.
Morte de fã de Taylor Swift mudou as regras dos shows no país
Anteriormente, um laudo preliminar feito com base em exames realizados pelo Instituto Médico-Legal (IML) mostrou que a jovem teve hemorragia pulmonar. Novos exames foram solicitados, já que ainda não era possível concluir a causa da morte de Ana Clara.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que, de acordo com a 24ª DP (Piedade), após análise do laudo do IML, que apontou as causas da morte, os representantes da empresa organizadora do evento serão chamados para prestar esclarecimentos. A investigação está em andamento.
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Procurada, a T4F ainda não se manifestou sobre a divulgação do laudo. O espaço permanece aberto para posicionamento.
Depois da morte de Ana Clara, autoridades anunciaram novas medidas para shows e espetáculos no país.
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), editou uma nova regra, que permite a entrada de garrafas de água para uso pessoal em shows.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado