A família de Édson Davi Silva Almeida, menino de 6 anos que desapareceu na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, fez uma manifestação pedindo respostas sobre o desaparecimento dele, neste domingo, 7.
Édson Davi foi visto pela última vez há mais de 72 horas, na última quinta-feira, 4, depois de brincar na areia perto da barraca dos pais.
Em seu terceiro dia de buscas pelo menino desaparecido, o Corpo de Bombeiros investiga o mar e orla, com drones, helicóptero, motos aquáticas e mergulhadores. Também usam um triciclo para rondas na areia, segundo o jornal O Dia.
Mãe de Édson Davi está usando remédios para dormir, principal suspeita da investigação é de que o menino tenha se afogado
“Edson Davi há 72 horas desaparecido”, diz a faixa da família. “Queremos resposta.” A família também usou balões brancos no calçadão para chamar atenção ao pedido de explicações.
No início da tarde, o pai de Henry Borel, Leniel, foi ao protesto dar apoio aos parentes de Edson Davi. Henry foi assassinado em 2021. A mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, o ex-vereador Jairinho, estão presos por homicídio duplamente qualificado.
Marize Araújo, mãe de Édson Davi, disse que está usando remédios para poder dormir desde o sumiço do filho.
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“Eu vou para casa e me dopo de remédio para dormir, porque eu não consigo, ele dormia comigo”, disse Marize. “Quando acordo, procuro logo por ele e não está, então, não dá vontade de ficar em casa. Não tenho mais paciência de cuidar do meu filho de 2 anos e 10 meses, vou precisar de ajuda psicológica, porque não tenho cabeça, minha cabeça está só em achar o meu filho.”
Agora, a principal linha de investigação da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) é de que Édson Davi tenha sido vítima de afogamento. Na quinta-feira, ele pediu uma prancha de bodyboard emprestada para um barraqueiro, que negou por causa das condições do mar. O mar estava revolto e com ondas grandes.
Não dá pra tirar o olho das crianças.