Uma família venezuelana composta por três pessoas morreu no acidente de avião que aconteceu, na sexta-feira 10, em Vinhedo, interior de São Paulo (SP). Na queda da aeronave, as 62 pessoas a bordo morreram. Segundo a Voepass, empresa responsável pelo voo, todos os passageiros se apresentaram para o embarque portando documentos de emissão no Brasil.
No entanto, quatro passageiros tinham dupla cidadania, sendo três venezuelanos e uma portuguesa. Josgleidys Gonzalez, seu filho Joslan Perez, 4 anos, e sua mãe, Maria Parra, estavam no voo que pousaria em Guarulhos. A portuguesa era Gracinda Marina.
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A ideia da família era ir a Venezuela, onde o trio voltaria a morar. Com eles ainda estava a cachorrinha de estimação de Joslan, Luna. Uma gravação publicada nas redes sociais por uma vizinha da família mostrou a criança brincando com a cachorrinha no quintal da casa, onde eles moravam.
Ainda na publicação, a vizinha contou que Josgleidys sofreu um golpe financeiro antes da viagem e ficou sem dinheiro para comprar alimentos para os últimos dias da família no Brasil. A família venezuelana faria o trajeto de Cascavel para Guarulhos, de onde pegariam um voo para Boa Vista, capital de Roraima.
De Roraima, eles iriam de ônibus até Pacaraima, cidade na fronteira entre Brasil e Venezuela. Depois de cruzar a fronteira, outra viagem até a cidade de origem da família, para o menino ter seus documentos venezuelanos expedidos. O destino da família seria a Colômbia.
Vejam a dimensão da destruição da estabilidade de uma nação quando um regime comunista e sanguinário consegue chegar ao poder, cidadãos e famílias antes com situação financeira estabilizada e equilibrada, ficam arruinados, emocionalmente e financeiramente em terras estranhas. Podiam estar em sua pátria vivos e felizes com suas famílias se não fossem obrigados a se exilar em outro país para fugir da miséria e violência, a desgraça sempre vem acompanhada.
Tristeza, Deus os recebam com muita luz.