Ação combate crimes como tráfico de armas e munições
As Forças Armadas estão à frente de uma força-tarefa iniciada em outubro para combater crimes na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa. Chamado de Operação Ágata Norte, o movimento visa inibir ações como infrações ambientais, tráfico internacional (animais silvestres, armas e munições) e garimpos ilegais.
O resultado parcial da operação já é de cerca de R$ 400 mil em perdas para os criminosos, informou a Agência Brasil a partir de dados divulgados pela 22ª Brigada de Infantaria de Selva, divisão do Exército baseada em Macapá.
Comandante da força terrestre da operação, o general Adilson Giovani Quint afirmou que a presença de autoridades inibe novas práticas criminosas. “[Esse é um] prejuízo [para os bandidos] no primeiro e segundo dia de operação, depois praticamente cessam”, garantiu. “Eles trocam informação entre eles e cessam o movimento. Até agora depois disso aí, nós temos tido resultados tangíveis pequenos”.
A Operação Ágata Norte ocorre nos Estados do Pará e Amapá, sobretudo na região de fronteira com a Guiana Francesa. Além das Forças Armadas, o movimento anticrime internacional conta com apoio de órgãos como Polícia Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).