Circula nas redes sociais uma fotografia da parte interna do Presídio Federal de Mossoró. Na imagem, é possível ver um buraco na parede da cela de um dos dois presos que fugiram, na quarta-feira 14. É por ali que a dupla saiu em disparada. Antes, o vão usado pelos bandidos era preenchido por uma luminária.
Chama atenção o local onde a luminária estava instalada. Geralmente, as lâmpadas ficam no teto dos ambientes. No Presídio Federal de Mossoró, no entanto, esses objetos ficam nas paredes laterais.
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Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, a dupla que fugiu do presídio, é do Estado do Acre. Ambos pertencem ao Comando Vermelho. Estavam presos em Mossoró desde 27 de setembro de 2023.
Assim como Deibson, Rogério apresenta uma vasta ficha criminal. Este último também cumpria sentença no Acre, quando a Justiça determinou que fosse transferido para o Rio Grande do Norte.
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Antes de irem para o Rio Grande do Norte, os criminosos estavam no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco (AC). Em 2020, participaram de uma rebelião que deixou cinco mortos — três deles decapitados. Isso motivou a transferência da dupla.
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Antes de fugirem, na quarta-feira, os dois criminosos estavam isolados em celas individuais. No entanto, eram vizinhos, separados por uma parede. Deibson e Rogério podem ter planejado a ação.
A fuga da dupla é a primeira na história do Sistema Penitenciário Federal, que inclui cinco presídios de segurança máxima.
Seguem as buscas pelos bandidos que fugiram do Presídio Federal de Mossoró
Agentes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das polícias locais fazem buscas desde o dia da fuga. Os nomes deles estão na lista vermelha da Interpol.
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A PF recolheu material biológico em uma propriedade rural próxima ao presídio. As amostras encontradas serão confrontadas com informações genéticas dos fugitivos.
A força-tarefa que está envolvida nas buscas acredita que os bandidos ainda estão na área. Um raio de 15 quilômetros em torno do presídio está sendo vasculhado. Ao todo, mais de 300 agentes de segurança estão trabalhando para recapturar os criminosos.
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Pelo que me falaram essa obra foi realizada pela ex odebretch
1 – Que luminária é essa que é instala na parede e que necessita para a sua instalação que essa mesma parede (de concreto, como se vê na imagem), que seja aberto um vão de razoáveis dimensões que basta remover a luminária para se ter uma visão geral do exterior? Quem projetou isso num edifício de segurança “máxima”?
2 – Para dar passagem a esses encarcerados, foi necessário um alargamento desse vão e isso só pode ter sido aberto através de ponteiro de aço e marreta, já que a parede é de concreto que como se pode ver, está muito bem adensado ou em outras palavras, difícil de cortar. Fico pensando como não escutaram as batidas de marreta nessa parede maciça e ninguém ouviu?(!)
3 – Agora aqui é que está o mistério dos mistérios. Se esses dois marginais estavam trancafiados (seguramente) em celas diferentes, como saíram juntos apenas por uma das celas?(!)
Será difícil responder a essas perguntinhas básicas?
Observação do item 2: Quanto à abertura do vão, isso pode muito bem ter sido feito em comum acordo com os peões da obra quando, por ocasião dos serviços deles, o barulho do corte da parede pode ter se misturado ao barulho normal da obra. Daí não terem sido descobertos pela guarda penitenciária. É uma boa hipótese.
Esse buraco rasgado é do Dino ou do Levando-wiske?
Mas tu vê o que faz com um alicate.