A brasileira Patrícia Lélis, foragida do Federal Bureau of Investigation (FBI) e acusada de enganar clientes ao se passar falsamente por advogada de imigração, usava nomes falsos no esquema, de acordo com a acusação feita pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Atualmente, não se sabe a localização de Patrícia.
Ela teria criado a falsa identidade de “Jeffrey Willardsen”, um suposto funcionário de uma empresa de investimento imobiliário no Texas. A ideia, segundo as investigações, era induzir uma das vítimas a realizar depósitos em dinheiro. Outra identidade falsa que teria sido criada por Patrícia foi a de “Nicole Stone”.
“Lélis Bolin supostamente forneceu (…) um número de processo falso mostrando-a como advogada do litígio”, informou o Departamento de Justiça por meio de nota. “Lélis Bolin não é uma advogada licenciada. Ela também é acusada de ter falsificado formulários de imigração dos EUA, forjado múltiplas assinaturas e criado recibos falsos do projeto de investimento do Texas, todos os quais ela enviou por e-mail para uma vítima.”
Patrícia, que é militante de esquerda, ainda teria usado sem autorização a assinatura de um advogado e tabelião, identificado como “F.M” no golpe.
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Conforme as investigações, em setembro de 2021, o “indivíduo A” — como a vítima é identificada — procurou a ajuda de Patrícia para obter residência legal permanente para seus pais nos EUA. A vítima teria sido indicada por um ex-chefe de Patrícia.
Os vistos seriam os de classificação E-2 e EB-5. Para conseguir o EB-5, o estrangeiro deve realizar o investimento de US$ 1 milhão em empresas que gerem empregos nos EUA.
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Dois pagamentos de US$ 135 mil foram realizados pelas vítimas. Patrícia Lélis teria dito que o dinheiro seria enviado para uma empresa no Texas que se enquadrava no programa de vistos.
Contudo, os valores teriam ido para uma conta bancária dela, e as somas teriam sido usadas no pagamento de uma casa, reformas de banheiros e outras despesas.
“Nicole” e “Jeffrey” seriam funcionários da empresa do Texas, inventados por Patrícia, que supostamente receberiam os investimentos. Amigos de Patrícia a teriam auxiliado e conversado com as vítimas em ligações.
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O “indivíduo C” seria outra vítima, que, por meio do mesmo ex-chefe de Patrícia, buscava ajuda para regularizar a situação de um funcionário estrangeiro. A brasileira então teria prometido que o dinheiro depositado, cerca de US$ 28 mil, seria usado para financiar o visto.
Em e-mail enviado à vítima, Patrícia Lélis teria dito que um juiz a autorizou a continuar o processo e que uma moção seria apresentada ao tribunal na próxima semana.
Segundo a investigação, recibos falsos que mostram que o depósito foi feito foram enviados às vítimas. Documentos associados ao procedimento de obtenção de visto também teriam sido falsificados com o nome dos “clientes” de Patrícia.
“Lélis Bolin enfrentará uma pena máxima de 20 anos de prisão se for condenada por envolvimento em fraude eletrônica, um máximo de dez anos se for condenada por transações monetárias ilegais e um mínimo obrigatório de dois anos adicionais de prisão se for condenada por roubo de identidade agravado”, continuou Departamento de Justiça.
Patrícia Lélis se pronuncia
Na segunda-feira 15, Patrícia usou seu perfil oficial no X/Twitter para comentar o caso. Ela confirmou que está sendo procurada pelo FBI nos EUA, mas disse que eles sabem “exatamente” onde ela está.
Olá twitter e várias pessoas que não conheço mas acreditam que eu devo explicaçoes de algo. Sim, o FBI no USA está me "procurando". Mas já sabem exatamente onde estou como exilada politica. Foram meses de perseguições e falsas acusações. Meu suposto crime: Não aceitei que me…
— Patrícia Lélis ???????? (@lelispatricia) January 15, 2024
E põe Cana nisso…!
Vagaba.
Por aqui será tudo resolvido.
Logo arruma um cargo no governo……
Esta picareta de luxo, que se cuide.
Lá, não é como cá.
Lá, é cana…