O Presídio Federal de Mossoró (RN) passava por ao menos três obras quando dois presos fugiram, no último dia 14. Havia movimentação interna para obra no pátio de banho de sol, uma adaptação na recepção de visitantes e ampliação do alojamento de policiais penais.
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As informações são de autoridades envolvidas na crise de segurança instalada depois da fuga da dupla de criminosos que integra o Comando Vermelho (CV), facção criminosa com base no Rio de Janeiro e atuação em outros Estados brasileiros. Até a manhã deste sábado, 24, os fugitivos não haviam sido recapturados.
A unidade tem dois contratos ativos com empresas de engenharia. Um, de R$ 1,7 milhão, é com a R7 Facilities, que está em nome de “laranja” e será alvo de “rigorosa apuração”, afirma o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A outra é a Construtora Dantas, contratada em abril do ano passado para a erguer um “muro em estrutura de concreto armado para divisão do pátio de sol”.
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A obra no Presídio Federal de Mossoró foi prorrogada 29 dias antes da fuga, conforme o Diário Oficial da União de 16 de janeiro. Segundo o engenheiro responsável, o motivo foi que, em várias vezes, a entrada dos pedreiros na prisão foi impedida. O engenheiro pediu para não ser identificado e nega que ferramentas da Dantas tenham sido usadas na fuga.
A dupla do CV que fugiu do Presídio de Mossoró
Deibson Nascimento e Rogério Mendonça são os criminosos que conseguiram fugir do Presídio de Mossoró. Naturais do Acre, eles são conhecidos no mundo do crime pelos apelidos de “Deisinho” e “Tatu”, respectivamente.
Sem serem capturados pelas forças de segurança do Rio Grande do Norte e da União, eles ganharam destaque na lista de foragidos da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
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Com a ação da dupla do CV, o sistema prisional federal, que conta com cinco cadeias tidas como de segurança máxima, registrou fuga pela primeira vez em sua história. O serviço tem a gestão sob responsabilidade da Secretaria Nacional de Políticas penais, que, por sua vez, está sob o guarda-chuva do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Titular da pasta desde o início deste mês, Ricardo Lewandowski culpou o Carnaval pela fuga dos dois bandidos do Comando Vermelho do Presídio Federal de Mossoró. De acordo com ele, as festividades relacionadas ao feriado deixaram os funcionários da prisão “mais relaxados”.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado e do jornal O Estado de S. Paulo
Hoje completam 10 dias de fuga mais do que suspeita e que fez o famoso ministro da justiça se deslocar para o presídio e baixar uma série de ordens e contra ordens para por ordem naquela casa de detenção. Fez todo aquele carnaval e chegou a cogitar o envio da Força Nacional, nome pomposo mas não sei se seria capaz de “achar” os marginais e depois de toda aquela mise en scéne já nem se toca mais no assunto. A preocupação agora é com o dia 25 próximo.
Será que depois desse dia tão esperado com tanta espectativa, o assunto dos marginas de Mossoró volta à baila? Creio que não, inventarão outra coisa qualquer para empurrar o público para outro assunto. Será sempre assim, até quando? Não sei.
*) expectativa (corretor ortográfico que esse aplicativo não tem)
“Obras” no presídio, tudo combinadinho com a dama do tráfico. Agora esse faz de conta pra recapturar os cumpanhero do CV. E a milícia federal se prestando a esse papelão.
Serão capturados vivos? Se forem, vão delatar quem e para o quê, os ajudou nessa fuga, no mínimo controversa? Ou já haveriam “provas robustas” do envolvimento paranormal de Bolsonaro?
Tem vagabundo que faturou alto!