Fumaça de incêndios florestais encobre Manaus

Nesta quarta-feira, 20, Manaus amanheceu encoberta por fumaça de incêndios florestais. Prédios e o tradicional Teatro Amazonas ficaram escondidos pela nuvem cinzenta.

Moradores que se assustaram com a densidade da fumaça e reclamaram do mau cheiro. Essa poluição é extremamente perigosa para a saúde. A inalação causa tosse, falta de ar, aumento de doenças respiratórias, inflamações e outras complicações.

Ainda não há confirmação da origem da situação. No entanto, diversos focos de incêndio em áreas de mata e em lixeiras são identificados diariamente na capital amazonense e em cidades que integram a região metropolitana de Manaus.

As autoridades ainda não se manifestaram sobre a fumaça que voltou a pairar pela região nesta quarta-feira 20. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Manaus informou que está verificando a origem da nuvem.

Incêndios obrigam governo do Amazonas a decretar estado de emergência 

O governo do Amazonas decretou, na semana passada, estado de emergência ambiental devido ao aumento de queimadas. Assinado pelo governador, Wilson Lima, o decreto abrange municípios do sul amazonense e a região metropolitana de Manaus.

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que as queimadas no Amazonas se intensificam desde julho. Somente nos primeiros dez dias de setembro, foram registrados 3,9 mil focos de incêndio no Estado.

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Até 12 de setembro, 4,1 áreas de intensas queimadas tinham sido registradas no Estado. Dessa forma, o Amazonas está em primeiro lugar em volume de incêndios florestais. Pará (3,5 mil) e Mato Grosso (1.954) aparecem na sequência.

O governo do Amazonas destinará R$ 1,1 milhão para remunerar uma equipe de 153 brigadistas que atuam contra as queimadas no “arco do desmatamento” do sul amazonense.