Os números de furtos e roubos de celulares em eventos de Carnaval caíram 48% em todo o Estado de São Paulo em comparação com o ano passado. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) nesta quarta-feira, 14.
Entre 9 e 14 de fevereiro, foram registradas 686 ocorrências, sendo 597 furtos e 98 assaltos. No ano passado, entre de 18 e 21 de fevereiro, foram registrados 1.63 furtos e 157 roubos.
A Polícia Civil atuou de forma inédita com agentes “infiltrados” entre os foliões, segundo a SSP. Na capital paulista, 54 pessoas foram presas nos dias de festa. Além disso, os policiais recuperaram 183 celulares e apreenderam 598 cartões bancários.
Carnaval: furtos e roubos de celulares caíram 68% na capital paulista
A Polícia Militar (PM) adotou a mesma estratégia. PMs com trajes civis “circularam em meio ao público para observar atitudes suspeitas e prevenir crimes”, disse a SSP em nota. “O trabalho foi coordenado pelo Centro de Operações da PM (Copom), que montou um Gabinete de Comando e Controle, com a integração de diversos órgãos do Estado e município.”
A PM recebeu 299 chamados relacionados a furtos e roubos de celulares na capital paulista, uma queda de 68% em comparação com o Carnaval de 2023, quando o Copom foi acionado 955 vezes.
Foram presas 622 pessoas em todo o Estado de São Paulo no Carnaval, e 148 delas eram procuradas pela Justiça. Os policiais também apreenderam 47 armas e retiraram mais de 600 kg de drogas das ruas.
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As ocorrências gerais de roubos e furtos no período, independente de serem registradas em eventos de Carnaval ou não, caíram 9,3% em relação ao ano passado: foram 3.159 queixas de subtração de celulares, sendo 2,5 mil furtos. No ano passado, o número foi de 3.486.
“Mais uma vez, repetimos o sucesso na segurança do maior Carnaval de rua do mundo, o que evitou que a festa fosse palco para o crime”, disse o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. “Esse é um recado claro aos criminosos de que as festividades não serão oportunidades para roubos e furtos no Estado de São Paulo.”