O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, abriram oficialmente na manhã desta quarta-feira, 28, a primeira reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20, que acontece em São Paulo. O evento termina nesta quinta-feira, 29.
Diagnosticado com covid-19, o que o impossibilitou de estar presente na solenidade de abertura, Haddad deu as boas-vindas aos convidados estrangeiros de forma remota. Em português, o ministro falou que a pobreza e a desigualdade devem ser tratadas como um desafio global.
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O Brasil busca um alívio no peso da dívida das nações menos desenvolvidas e o aumento da influência dos países emergentes em organizações como o FMI e o Banco Mundial.
“Não há ganhadores na crise da globalização, é hora de redefinirmos a globalização”, afirmou o ministro petista. “Os países mais pobres certamente pagam um preço proporcionalmente mais alto. Os países ricos não podem pensar apenas em soluções nacionais.”
Taxar grandes fortunas
Haddad também abordou a questão da taxação de grandes fortunas. “Precisamos fazer com que os bilionários do mundo paguem suas justas contribuições em impostos”, disse. “Acreditamos que uma tributação mínima global pode constituir um pilar.”
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O discurso de Campos Neto
Em inglês, Campos Neto saudou os presentes e agradeceu o “amplo suporte” às prioridades colocadas pelo Brasil para os debates deste ano, com foco em combate à pobreza e à desigualdade.
Neto lembrou que membros do grupo expressaram a necessidade de políticas fiscais e monetárias bem calibradas para gerar crescimento sustentável.
“Depois da ação sincronizada por bancos centrais, vimos uma redução progressiva da inflação”, explicou. “Mas esse processo ainda não acabou, ainda há trabalho a ser feito na última milha, e riscos permanecem à frente.”
Neto afirmou que os bancos centrais dos países seguem fortemente comprometidos em atingir a estabilidade de preços.
Sacrifícios necessários
O presidente do BC brasileiro afirmou que reduzir a inflação gera custos, mas um atraso da atuação nessa área pode ampliar os sacrifícios necessários.
O economista, formado pela Universidade da Califórnia (Ucla), em Los Angeles, defendeu iniciativas de inclusão financeira como pilar central das reuniões desta semana, argumentando que esse tópico tem potencial para reduzir desigualdades.
Campos Neto lembrou que as dívidas soberanas dos países atingiram níveis muito altos depois da pandemia de covid-19, com impacto em especial sobre países mais pobres e em desenvolvimento.
Essa truppe do PT começando pelo chefão mor, com as burras cheia de dinheiro se preocupam com a fome…é impressionante a falta de caráter e ética e mais, cara de pau. Até hoje não esqueço um exemplar da revista inócua Forbes com Lula na capa sendo apontado como um dos milionários mundiais……misteriosamente poucos lembram e também a edição evaporou, sumiu?????ou será que estou delirando???????????
“pobreza e desigualdade são ‘problemas globais’”..pfff. O próprio larápio de nove dedos já falou que basta a pessoa melhorar um pouco de situação que já não quer votar no PT. Assim sendo, qual o estímulo deles em tirar o povo da pobreza?