Equipes de resgate começaram a retirar os corpos das vítimas do acidente aéreo ocorrido neste domingo, 22, em Gramado, no Rio Grande do Sul. O acidente resultou na morte de dez pessoas. A aeronave, de pequeno porte, que havia decolado de Canela, caiu minutos depois de levantar voo.
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Durante a queda, o avião atingiu a chaminé de um prédio, uma residência, uma pousada e uma loja de móveis. Todos os ocupantes do avião morreram no impacto. Além disso, 17 pessoas que estavam no solo no momento do acidente foram encaminhadas ao hospital com ferimentos. As equipes de resgate continuam atuando na área, enquanto as autoridades investigam as causas do incidente.
Segundo informações da Polícia Civil, o avião transportava dez pessoas. Entre elas estavam o empresário Luiz Claudio Salgueiro Galeazzi, que também era o piloto, sua esposa, três filhas, sogra, irmã, cunhado e duas crianças.
A Brigada Militar isolou a área do acidente. As forças de segurança permanecem no local, e realizam o trabalho de rescaldo e resgate. A Polícia Civil iniciou a investigação. O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), vinculado à Força Aérea Brasileira, também apura as circunstâncias da queda.
Galeazzi, de 61 anos, era filho do consultor de varejo e ex-diretor do Pão de Açúcar, Claudio Galeazzi, que morreue em 2023 em decorrência de um câncer. Luiz seguia o legado do pai, à frente da Galeazzi & Associados, uma consultoria especializada em ajudar empresas em crise. O acidente aconteceu por volta das 9h30 da manhã, na região da Avenida das Hortênsias, que conecta Gramado a Canela.
Pelo menos 15 pessoas foram levadas ao hospital de Gramado
No atendimento inicial, pelo menos 15 pessoas foram levadas ao hospital de Gramado. A maioria estava com ferimentos causados pela inalação da fumaça do incêndio provocado pela queda do avião.
Em 2010, a família Galeazzi já havia sofrido outra tragédia relacionada a um acidente aéreo. Naquele ano, um bimotor pertencente a Luiz Claudio caiu em Sorocaba, no interior de São Paulo. Sua mãe, Maria Leonor Salgueiro Galeazzi, estava a bordo e morreu.
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que o avião estava em “situação normal” e autorizado para transporte privado. No entanto, ele não possuía permissão para operar como táxi aéreo.
