Com a greve da Companhia do Metropolitano (Metrô), Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o comércio deve perder até R$ 55 milhões nesta terça-feira, 3.
A estimativa é da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Com base na movimentação diária, o valor milionário foi calculado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP.
Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, disse ao portal Metrópoles, a diminuição da arrecadação ocorre porque o consumidor deixa de fazer as compras imediatas e por impulso.
Greve do Metrô em São Paulo: linhas privatizadas funcionam normalmente
“Com a restrição da circulação causada pela paralisação, ficam prejudicados o que chamamos de consumo imediato e por impulso”, disse o economista. “Que são os mais afetados quando há esses tipos de limitações no fluxo de clientes.”
A greve do Metrô em São Paulo aderida pelo CPTM e a Sabesp é um ato contra o programa de privatizações do governador Tarcísio de Freitas. Enquanto os funcionários das estatais faziam greve, as linhas privatizadas de metrô e de trem funcionaram normalmente.
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As linhas 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô; e as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, mantiveram a operação por funcionarem por meio de concessões privadas.
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou o funcionamento com 100% do contingente de trabalhadores do Metrô nesta terça-feira. Como a greve foi mantida, será aplicada uma multa de R$ 500 mil. O sindicato da categoria disse que vai recorrer da decisão.
Por causa da greve do Metrô, a cidade de São Paulo sofreu com 598 km de congestionamento às 8 horas. O engarrafamento de quase 600 km foi calculado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).