O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, criticou a greve deliberada nesta terça-feira, 28, no transporte público ferroviário no Estado. A paralisação foi convocada por sindicatos ligados aos servidores da Companhia do Metropolitano (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
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Em coletiva de imprensa realizada nesta manhã diretamente do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Tarcísio criticou os sindicalistas responsáveis pelo movimento grevista. De acordo com o governador, não há nenhuma reivindicação plausível para interromper a prestação do serviço. Ele ressaltou o fato de os servidores públicos do setor estarem com os salários e os benefícios em dia.
Para Tarcísio, a greve só tem um intuito: “Desgastar o governo”. Nesse sentido, ele reforçou o único motivo alegado pelos próprios sindicatos. A paralisação ocorre como forma de protesto aos projetos de privatização de linhas do Metrô e da CPTM.
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Tarcísio lembrou que não escondeu da população paulista o seu interesse de avançar com a bandeira da privatização no Estado. “Defendemos isso durante a campanha”, lembrou o governador, que ainda destacou o fato de que o seu plano de governo foi aprovado pela maioria dos eleitores de São Paulo. Mesmo diante de mais uma paralisação, ele reforçou a sua estratégia. “As desestatizações, os estudos para concessão, não vão parar.”
“Foi um compromisso que firmamos durante a campanha, não aceitar essa posição é não aceitar os resultados das urnas”, disse Tarcísio.
Ainda em relação à atuação dos grevistas, o governador paulista acusou os sindicatos do setor de terem sido “capturados por partidos políticos”. Afirmação que converge com posicionamento de autoridades da esquerda. Conforme Oeste, vereadores e deputados de Psol e PCdoB comemoraram, pelas redes sociais, a paralisação dos transporte sobre trilhos na Região Metropolitana de São Paulo.
Tarcísio avisa aos organizadores da greve do transporte: privatizações vão continuar em SP
Tarcísio de Freitas aproveitou o dia de greve para anunciar: os projetos de privatização no Estado de São Paulo vão prosseguir sob a sua gestão. O governador afirmou que, por exemplo, os trâmites para privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) vão prosseguir. “Vai acontecer no ano que vem”, avisou. “E será um sucesso.”
Ao defender o modelo de privatização, o governador lembrou que as linhas do transporte sobre trilhos que estão sob regime de concessão operam normalmente nesta terça-feira. Ele citou nominalmente as quatro linhas que funcionam nesse modelo de gestão: 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda. A primeira é administrada pela ViaQuatro, enquanto as demais são de responsabilidade da ViaMobilidade.
“As quatro linhas privadas estão operando normalmente”, enfatizou Tarcísio. “Só aumenta a nossa convicção de que este é o caminho”, prosseguiu o governador. “Na hora de necessidade, na hora de uma greve, são as linhas privatizadas que garantem a regularidade.”
Sindicalistas desrespeitam a Justiça e prejudicam a população, diz governador
Durante a coletiva de imprensa, Tarcísio de Freitas ressaltou que suas críticas são direcionadas às lideranças dos sindicatos, “não aos metroviários e ferroviários de verdade”. Nesse sentido, o governador reclamou do formato adotado por entidades sindicais para aderir à greve desta terça-feira.
De acordo com ele, a greve da CPTM foi validada somente com 25 votantes, sendo que a companhia conta com cerca de 6,5 mil funcionários. “É surreal”, reclamou o governador.
No Metrô, Tarcísio informou que a paralisação foi aprovada diante de 1,2 mil votantes, sendo que a diferença foi de apenas 119 votos. “Assim, resolveram atrapalhar a vida de 6 milhões de usuários.”
Por fim, o governador paulista lembrou que os sindicalistas por trás da greve de hoje não respeitam nem o Poder Judiciário. Isso porque a paralisação prosseguiu apesar de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que determinou uma porcentagem mínima da prestação do serviço à população, o que não ocorreu. Há linhas do Metrô e da CPTM que estão integralmente fechadas.
“Mais uma vez a decisão judicial é descumprida”, lamentou Tarcísio. “Solenemente ignorada mais uma vez. A gente não pode mais tolerar o desrespeito.”
Por fim, o governador questionou: “Qual vai ser a próxima? Todo mês vamos ter greve?”. Ele próprio, contudo, deu a resposta: “Não tem o que ser negociado”.
Leia também: “Polícia Civil aponta sabotagem em paralisação da Linha 9-Esmeralda durante a greve de outubro”
Bote quente, Governador Tarcísio. Esses vagabundos querem só fazer bagunça.
Essa história já reúne motivos para mandar gente para o olho da rua. Não espere mais governador! A sarjeta é o destino desses vagabundos q pensam q as linhas pertencem a eles.
Aguenta firme, governador! Essa gangue política só atrapalha o país, desde sempre. Todo e qq avanço essa quadrilha nunca fez e não permite que seja feito. Sangue sugas do dinheiro do povo, roubaram bilhões por décadas e jamais pensaram em melhorar a vida da população.
Avante, governador! O povo sabe o que é bom para todos.
Desestatização e concessão já! Bora colocar a minoria que não quer trabalhar para trabalhar!!
Não ceder à pressão dos vagabundos. Sindicalistas não trabalham, eles vivem do trabalho do trabalhador sindicalizado e mesmo dos não sindicalizados. É só olhar a composição do atual governo, só tem ex sindicalistas e sindicalistas ativos. Todos fogem da carteira de trabalho, Eles só conhecem a palavra trabalho no dicionário, tal qual o atual ocupante do Palácio do Planalto.
Privatização já. Sindicalista? Infelizmente temos um ex sindicalista/ex presidente/ex presidiário eleito graças principalmente aos analfabetos funcionais e os que visam apenas $$$$$$$$.
Se a reforma tributária passar com dezenas de jabutis, futuramente os Governadores e Prefeitos deverão ir com o pires na mão à Brasilía para implorar recursos que deixarão de ser próprios.
Essa PEC é um golpe de mestre do PT, visto que, já compraram o Legislativo.
Não pode ceder e tem que privatizar logo!!
É só demitir por justa causa que resolve