Hang afirma que 'jamais patrocinou fake news'

Endereços ligados ao empresário foram alvos de buscas e apreensões pela PF na manhã desta quarta-feira, 27, no inquérito das fake news do STF

O empresário Luciano Hang afirmou nesta quarta-feira, 27, em uma live, que nunca patrocinou fake news. Endereços ligados ao proprietário da Rede Havan foram alvos de buscas e apreensões no âmbito do inquérito das fake news, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Jamais patrocinei fake news. O que é? Fazer algo certo e transformar em errada. Queremos falar a verdade. Às vezes, tem um fato e varias versões. Eu sempre coloco a minha versão. Sempre produzimos conteúdo nas nossas redes sociais para os nossos fãs em todo o Brasil”, afirmou Hang.

Hang afirmou que os ministros do STF estão no direito de investigar, mas que autoridades não vão encontrar regularidades em seus pertences apreendidos.  O empresário afirma que jamais atentou contra um ministro ou contra o Supremo. De acordo com Hang, “tudo o que eu penso eu coloco nas minhas redes sociais e jamais atentei contra um ministro ou o STF. E isso estará provado no meu computador e no meu celular”, finalizou.

Operação

Agentes da Polícia Federal (PF) cumprem 29 mandados de busca e apreensão em cinco Estados mais o Distrito Federal na manhã de hoje. A operação diz respeito ao inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que apura supostas fake news contra a Corte.

Além de Hang, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, também é alvo da operação. No mês passado, ele denunciou um suposto golpe contra o presidente Jair Bolsonaro arquitetado por Rodrigo Maia e deputados de oposição.

Os deputadas federais Daniel Silveira (PSL-RJ), Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF), aliados de primeira hora do presidente Bolsonaro, são nomes que acrescentam a lista de alvos da operação da PF.