Homem é preso depois de criança chorar em palestra e revelar abusos sexuais 

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu na última terça-feira, 22, um homem de 26 anos. As autoridades descobriram que o suspeito abusava sexualmente de uma criança em Morretes, a cerca de 70 km de Curitiba (PR).

Conforme relato dos agentes de segurança, a criança revelou o crime enquanto chorava durante uma palestra escolar. O tema do evento era sobre violência doméstica. Outras duas menores também foram vítimas do abusador.

Criança se emocionou com o tema violência

Durante a palestra, a criança se emocionou com o tom do conteúdo abordado e decidiu contar os abusos que sofria. Diante da revelação, a administração da escola notificou imediatamente as autoridades sobre o caso. Em seguida, a polícia começou a investigar o suspeito. 

Com o desenvolvimento das apurações, os agentes descobriram, contudo, que o suspeito atacou, além da estudante, outras duas crianças. As três meninas têm 4, 6 e 11 anos. O homem está preso inicialmente sob acusação de pedofilia.

Também em Morretes, a Polícia Civil deteve preventivamente um homem, de 38 anos, por estupro e importunação sexual contra várias mulheres. 

A captura ocorreu em setembro. Conforme apurado, o criminoso agiu entre os meses de junho e agosto deste ano, tanto no local de trabalho quanto na própria residência. 

Criminoso gravava cenas de abuso

Conforme o delegado da PCPR André Rosa Silva, as investigações mostraram que o suspeito cometeu os abusos, bem como gravou os atos em vídeo. O homem admitiu que armazenava os conteúdos em seu aparelho de telefone celular. O objetivo do estuprador era exibir a cena para terceiros.

O agente policial disse que três mulheres procuraram a delegacia e denunciaram o crime, assim como  informaram sobre a existência de vídeos de outras mulheres. A PCPR afirmou que continua realizando buscas na região para identificar novas vítimas e reunir mais provas sobre os crimes. 

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Em entrevista a jornalistas, as autoridades reforçaram a importância de as vítimas procurarem a delegacia para denunciar o agressor. Depois da prisão, a justiça encaminhou o criminoso ao sistema penitenciário.

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