Hitler da Silva Ângelo, de 46 anos, foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, acusado de ser o mentor de um golpe que resultou na morte de Luciene da Silva Gomes, moradora de rua de 32 anos. A trama visava à obtenção de R$ 4 milhões em seguros de vida contratados em nome dela.
Os seguros foram contratados por Ângelo em 5 de fevereiro deste ano. Cerca de 16 dias depois, Luciene foi encontrada morta em Santa Cruz, com ferimentos no pescoço e no tórax, provocados por um objeto perfurocortante.
O local onde o corpo foi encontrado era isolado, sem vigilância nem presença comercial, o que dificultou a investigação inicial. A polícia descreveu a cena como uma tentativa de evitar que a vítima fosse enterrada como indigente.
Histórico e aplicação do golpe
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O criminoso, com histórico de golpes, saiu da prisão em novembro de 2022 e foi preso novamente em julho de 2023, acusado de liderar uma quadrilha que praticava estelionato e falsificava empréstimos.
Uma gerente de banco também foi presa na época. O esquema usava uma empresa falsa chamada Fênix Assessoria e Consultoria para abrir contas e fazer empréstimos com uso de documentos das vítimas sem elas saberem.
A escolha de Luciene como alvo ainda está sob investigação, mas sabe-se que ela frequentava as ruas da zona norte, próximo à região onde Ângelo morava. A delegada Luciana Fonseca, da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), destacou que Ângelo é considerado o autor intelectual do crime. “A vítima só morreu por conta desse seguro de vida contratado”, afirmou.
O golpe explorou pessoas em situações vulneráveis. Além de Luciene, os dois beneficiários do seguro também eram moradores de rua. Ângelo deixou rastros ao pagar a primeira parcela em uma agência e registrar seu e-mail on-line.
Quando a polícia suspeitou de crime financeiro, investigou movimentações na conta de Luciene. As imagens da agência levaram à identificação de Ângelo.
A investigação continua para identificar cúmplices e verificar a participação de funcionários do banco onde os seguros foram feitos. Ângelo foi autuado por homicídio qualificado.
Implicações legais
Depois da morte de Luciene, advogados buscaram acesso ao inquérito e documentos da vítima. Um representante de uma ONG também ofereceu ajuda financeira para o enterro.
Gustavo Kloh, professor da FGV, explicou ao jornal O Globo que o Código Civil busca evitar a contratação de seguros por terceiros sem “legítimo interesse”. Isso requer justificativas legais para acessar dados pessoais.
Ele esclareceu que seguros cobrem homicídios, mas o valor depende de fatores como idade e condições do segurado. Um seguro de R$ 4 milhões teria uma mensalidade de cerca de R$ 10 mil.
Entre janeiro e agosto deste ano, o Rio de Janeiro registrou quase 99 mil casos de estelionato, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Esse é o maior número desde 2003.
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Diante de todo o relato a conclusao é que a besta tem um caminhao de cumplices. O sistema esta totalmente podre, ate os proprios Bancos estao participando ou permitindo essas fraudes.
Estelionatério e assassino. Querem mais para pendurar em praça pública ?
O bandido criminoso fez jus ao NOME. Monstro!
porra……… e o nome do cara é ……… hitler?