O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inicia nesta segunda-feira, 1º, o 13º Censo Demográfico. Realizado pela última vez em 2010, o levantamento nacional foi interrompido e prorrogado por conta pandemia. A pesquisa é feita a cada dez anos.
Até outubro, a intenção do órgão é visitar 75 milhões de domicílios espalhados pelo Brasil. A estimativa é que sejam contados cerca de 215 milhões de pessoas. Os resultados preliminares da contagem da população devem sair até o fim deste ano, segundo a previsão do IBGE. Dados mais detalhados tendem a ser divulgados a partir de 2023.
Para a realização do estudo neste ano, o IBGE conta com um orçamento de cerca de R$ 2,3 bilhões, liberado pelo governo federal depois de decisão do Supremo Tribunal Federal.
Coleta de dados
Serão aplicados dois tipos de questionário: o básico, com 26 quesitos, leva em torno de cinco minutos para ser respondido. Já o questionário ampliado, com 77 perguntas e respondido por cerca de 11% dos domicílios, leva cerca de 16 minutos. O Censo 2022 contará com três formas de abordagem para o preenchimento dos questionários.
Além da presencial, haverá opções pela internet e pelo telefone. As duas abordagens alternativas, contudo, não dispensarão algum contato presencial, informa o instituto.
Para responder pela internet, o informante deverá aguardar a visita do recenseador, que irá cadastrar e-mail e celular. Nessa modalidade, o morador terá sete dias para preencher o questionário.
Já a coleta por telefone será uma solução nos casos em que os moradores não forem encontrados na residência durante a visita do recenseador, diz o IBGE.
Essa modalidade poderá ser utilizada também quando o informante não puder receber o agente no momento da entrevista. Assim, poderá ser feito um agendamento para a coleta presencial das informações ou por telefone.