Indígenas do baixo Rio Tapajós, no oeste do Pará, realizaram um protesto contra a Ferrogrão, ferrovia apoiada pelo governo Lula. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC). O ato ocorreu nesta terça-feira, 7, durante um seminário técnico promovido pelo Ministério dos Transportes em Santarém.
Um indígena kumaruara aplicou tinta de urucum no rosto de participantes não indígenas presentes ao evento. Várias autoridades que estavam na primeira fileira ficaram com as roupas e os rostos sujos.
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O protesto foi descrito como uma manifestação de oposição à ferrovia, considerada um “plano de extermínio” pelos indígenas. O líder espiritual Naldinho Kumaruara foi identificado como responsável por espalhar a tinta de urucum nos presentes para marcar a resistência dos povos indígenas afetados pela construção da Ferrogrão.
As críticas dos indígenas
A Ferrogrão, projeto defendido pelo governo Lula, tem o objetivo de ligar Sinop (MT) ao Porto de Miritituba (PA). A ferrovia percorrerá quase 1.000 km com impacto nos territórios indígenas.
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O Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns afirmou que os povos não foram formalmente convidados para o seminário e destacou que a obra trará consequências negativas, como o envenenamento dos rios e solos.
Acusações ao governo Lula
Após o protesto com tinta de urucum e um cântico indígena, uma liderança do povo arapium enfatizou a falta de interesse do governo Lula em ouvir as comunidades locais sobre a ferrovia.
Em março, representantes de diversos povos indígenas e movimentos sociais realizaram um tribunal popular. Eles condenaram as violações relacionadas à Ferrogrão e pediram o cancelamento definitivo do projeto do governo.
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Apesar das críticas e impasses jurídicos, o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), defendeu a Ferrogrão como um investimento importante para o transporte de cargas no Brasil central.
O projeto continua em pauta, mas enfrenta resistência e oposição por parte das comunidades afetadas.
Uma boa surra neste indígena de araque resoviria isso
Querem e so dinheiro.a simples passagem do trem nao vai trazer nada alem do progresso.e inaceitavel um argumento como esse usado pelos indigenas,atrapalhar o progresso do Brasil.
Esses índios de IPhone e esses movimentos sociais fajutos são um dos cânceres desse Brasil bananeiro. Vejam a cara dos indivíduos brancos, inclusive uma mulher, sendo praticamente agredidos por esse Fake de índio e ainda sorriem. Se alguém se rebelasse e colocasse o doido para dormir o que aconteceria? País maluco esse…