Informação foi dada pela Volkswagen ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião que tem acontecido desde o início da crise do coronavírus
O prejuízo trazido pela chegada da crise do coronavírus ao Brasil para a indústria automotiva vai fazer com que o dinheiro que seria investido em três ou quatro anos nela seja gasto ainda este ano. A previsão é do presidente da Volkswagen no País, Pablo Di Si.
Para organizar os custos da cadeia de produção, incluindo as da própria fabricante, concessionárias e autopeças, serão necessários investimentos de R$ 40 bilhões. Esse dinheiro, de acordo com Di Si, seria investido no setor nos próximos anos, mas a pandemia mudou esse cenário.
Para garantir que as empresas envolvidas na indústrias continuem a funcionar, esses cálculos foram enviados ao governo e de acordo com o presidente da Volkswagen, espera-se que o BNDES abra linhas de financiamento, principalmente para quem estiver com problemas de capital de giro.
Encontros de representantes do setor com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e da equipe dele têm sido constantes e os fabricantes também mantêm reuniões para discutir lançamentos e investimentos em novas ações e tecnologias.
Ainda assim, Pablo Di Si continua realista com relação à pandemia: ““Carro elétrico é importante, mas o importante agora é que as pessoas tenham comida e atendimento de saúde”, disse, porém lembrando que a retomada precisa acontecer o quanto antes para a indústria. “Não podemos perder escala”.