O influenciador Danuzio Neto deve recorrer da decisão que mandou retirar do ar um vídeo em que Felipe Brandão, filho do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Barbosa, aparece ostentando roupas e acessórios de grife em uma entrevista para um influencer na Holanda.
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Como a cena gerou comentários críticos sobre a ostentação — as roupas e os acessórios de marcas famosas estão avaliados em mais de R$ 1 milhão —, a juíza Flávia Babu Capanema Tancredo, do 6º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital da Lagoa, no Rio de Janeiro, mandou Danuzio Neto apagar a postagem.
Segundo ela, o objetivo do vídeo seria ridicularizar Felipe e atingir terceiros, incluindo o ministro Benedito Gonçalves. Proferida em 13 de janeiro, a decisão fixou prazo de 24 horas para Danuzio apagar a publicação, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. A juíza também proibiu o influencer de voltar a postar imagens do caso, sob pena de multa de R$ 1 mil.
Danuzio Neto disse, em uma postagem no Twitter/X, que teve sua liberdade cerceada e por isso vai recorrer da decisão. “Não tenho interesse em polemizar; meu único interesse é reverter uma decisão que considero injusta e que cerceia minhas liberdades.”
O advogado André Marsiglia afirmou que a publicação de Danuzio com o compartilhamento do vídeo de Felipe Brandão não contém ofensa nem juízo de valor sobre as pessoas retratadas e que a decisão da juíza de proibir futuras publicações é “censura prévia”.
“A postagem de Danuzio não possui ofensa ou juízo de valor sobre as pessoas retratadas, apenas divulga o vídeo, como também fizeram diversos perfis e veículos de imprensa”, explicou Marsiglia. “No entanto, uma decisão do TJ-RJ entendeu que a divulgação de Danuzio não teria interesse público e determinou a exclusão do material, impedindo-o inclusive de publicar novas imagens ou vídeos do filho do ministro, mesmo sobre fatos novos, o que significa evidente censura prévia”, afirmou Marsiglia.
Filho do ministro do STJ mostra roubas e joias de marca
O vídeo no qual Felipe Brandão aparece mostrando roupas de marca e joias foi publicado no TikTok, em que consta que já não está mais disponível, e, em 10 de janeiro, já tinha 2,5 milhões de visualizações apenas naquela rede social. Posteriormente, a gravação foi compartilhada em outras redes sociais por diversos perfis, incluindo o de Danuzio.
O vídeo foi postado originalmente pelo influencer Anthony Kruijver, que afirma estar localizado em Amsterdã, nos Países Baixos. A publicação faz parte de uma série produzida por Kruijver sobre o que as pessoas vestem em locais públicos.
Produtos ostentados pelo filho de Benedito Gonçalves
As peças utilizadas por Brandão na gravação incluem:
- par de tênis Air Force da Nike, em parceria com a Louis Vuitton — vendido a R$ 30 mil;
- relógio Richard Mille RM 011 — Anthony Kruijver, autor do vídeo, afirmou que custa cerca de € 200 mil (R$ 1,07 milhão);
- calças Denim Tears — de R$ 1.583;
- jaqueta da Prada — modelo similar é vendido a € 2,65 mil (R$ 14.214); e
- pulseira da joalheria Cartier — item com o mesmo formato custa R$ 96,5 mil.
Cafona como nunca tinha visto antes. Pior é falar sobre o que está usando, quando basta olhar, e se enxerga o quanto de marcas ele faz propaganda.
Grandes marcas adoram os novos ricos. É assim que eles ganham dinheiro…
Ele nunca saberá o que significa “Less is more”.
Da forma como os familiares do Benedito Gonçalves veem esbanjando dinheiro podemos dizer que levar uns “tapinhas na cara” em público rendem muitos dividendos.
Ridicularizar é como esta corja, que se dizem juiz de direito, fazem com a população.
O vídeo não ridiculariza nada. Foi espontâneo. O ridículo na história, é o sujeito, que pode ter dinheiro (seu? duvido), mas é brega pacas. Não adianta. Quem não tem berço, pode se vestir de ouro e vai continuar sendo jeca. É o caso do filhote babaca do “missão dada, missão cumprida”.
Não existe mais justiça no Brasil , o povo de bem temn que voltar para as ruas e clamar por justiça , só ficar assistindo só faz piorar a situação.
Que horror. Que mal gosto.
A chamada justiça do Brasil, a única coisa que não se espera é justiça!!! Eu mesmo não confio nas decisões, acho que só vai mudar quando tiver jurado para tudo, inclusive na audiência de custodia, o juiz só deveria ter a ordem de abrir, conduzir e dar o veredito do jurado, fora isso não existe justiça em país corrupto.
deveria ser e a juíza penalisada, mas, infelizmente, não podemos mais confiar nos juízes (no Judiciário sim) militantes, então fica difícil.
CNJ afastou Marlos Melek, juiz do trabalho do Paraná, um dos idealizadores da reforma trabalhista por falar verdades sobre ministro do supremo, e nenhuma das instituições de proteção à magistratura (Amatra, Anamatra), e o proprio Tribunal Regional do Trabalho da 9a. Região fazem de contra que o ato não existiu.
Caso de Dra. Ludmila se repetindo ? Divulguem
Certamente vai piorar! Mas não há mal que dure para sempre, pois castelos de areia sempre caem!
São os socialistas de IPhone. O Brasil está cheio deles. Corporativismo do judiciário? Imaginem!
Essa gente ,a elite, os cominustas Luiz Vitton, acham que são donos do Brasil.
LIXOS do JUDICIÁRIO!
Missão dada, missão cumprida!
É o “Poder Judasciario” em ação!
Já estamos vivenciando uma ditadura, não teremos mais o direito de saber mais nada com relação a todos que fazem parte desse desgoverno que está implantado no nosso país. As atitudes quer justas ou não deverão ser omitidas só vai valer o que a velha mídia comprada e esses jornalistas compradas publicarem, teremos as nossas liberdades cerceadas e a nossas liberdade de expressão tb. Todos os que se opõem a esse desgoverno já estão sendo perseguidos, calados e oprimidos.
Já estamos vivenciando uma ditadura, não teremos mais o direito de saber mais nada com relação a todos que fazem parte desse desgoverno que está implantado no nosso país. As atitudes quer justas ou não deverão ser omitidas só vai valer o que a velha mídia comprada e esses jornalistas compradas publicarem, teremos as nossas liberdades cerceadas e a nossas liberdade de expressão tb. Todos os que se opõem a esse desgoverno já estão sendo perseguidos, calados e oprimidos.