O inverno no Hemisfério Sul começou nesta terça-feira, 21, às 6h14, e prosseguirá até 22 de setembro, com chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste e levemente abaixo da média no Sudeste, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A estação deve sofrer a influência do fenômeno La Niña, oposto ao El Niño, e se caracteriza principalmente por temperaturas abaixo da média na superfície da parte do Oceano Pacífico que fica próxima à Linha do Equador, afetando o clima na América do Sul. No Brasil, entre os efeitos mais comuns está o aumento das chuvas e da vazão dos rios no Norte e a redução das chuvas na Região Sul.
De acordo com o Inmet, no Sudeste, além da ligeira redução no volume de chuvas, a previsão é que as temperaturas permaneçam acima da média, mas podem ocorrer massas de ar polar e, com isso, formação de geadas em regiões de altitudes elevadas.
Na Região Norte, além de mais chuvas, as temperaturas devem ficar mais altas. As exceções são o sul do Pará e de Tocantins, onde a previsão é de menos chuvas, e, por isso, há mais chances de incêndios florestais no sul da Amazônia.
Tempo seco
Na Região Centro-Oeste, massas de ar seco e quente também podem favorecer incêndios florestais, principalmente nos meses de agosto e setembro. O inverno deve intensificar o período seco, e a tendência é de diminuição da umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%.
No Nordeste, as chuvas acima da média devem incidir sobre o litoral, enquanto no oeste da Bahia e no sul do Piauí e do Maranhão as precipitações poderão ser próximas da média. O La Niña também deve forçar as temperaturas a um patamar próximo ou acima da média em grande parte da região.