A revista Veja divulgou nesta sexta-feira, 23, a existência de indícios de que a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) teria um plano contra uma autoridade, e, por isso, Brasília está em alerta. A publicação detalha o reforço policial na capital federal na terça-feira 20. O alvo dos traficantes pode ser um senador, um ministro ou um magistrado.
De acordo com a publicação, a via de acesso à sede do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foi tomada por policiais fortemente armados, com agentes da Polícia Judicial fazendo as vezes de guardas de trânsito ao examinar os carros.
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Dentro do prédio estavam reunidos para uma solenidade o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o senador Sergio Moro (União-PR), além de outros parlamentares, juízes e desembargadores.
Não longe dali, a chegada do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para retomar os trabalhos legislativos depois do feriado de Carnaval, também gerou um movimento intenso do grupo de seguranças.
Segundo a Veja, a atenção redobrada não foi diferente quando Flávio Dino saiu do gabinete para fazer seu último discurso como senador, 48 horas antes de assumir como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Enquanto Dino ainda caminhava, rodeado de seguranças, em direção à saída do prédio, o principal ponto de desembarque do Congresso foi bloqueado, o que gerando impaciência de motoristas devido à grande movimentação no horário.
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Brasília em alerta
A segurança foi intensificada no final do ano passado, com aumento do número de policiais e mudança nos hábitos cotidianos.
Segundo a revista, embora políticos e juízes sejam alvo de ameaças e hostilidades há tempos, o “medo escalou vários níveis depois que órgãos de inteligência captaram indícios concretos de que está em andamento um plano elaborado pelo PCC contra autoridades”, disparando o alerta em Brasília.
PCC, uma das maiores organizações criminosas do planeta
O PCC movimenta bilhões de reais por meio do tráfico de drogas e tem um grande poder bélico. Por isso, o grupo é considerado uma das maiores organizações criminosas do planeta.
Muitos de seus membros estão presos, incluindo o maior líder da organização, Marcos Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Ele cumpre uma pena de mais de 300 anos de prisão na Penitenciária Federal de Brasília.
Em setembro passado, o setor de inteligência da Polícia Penal identificou que a cúpula do Ministério da Justiça, na época sob gestão de Dino, estaria marcada como alvo do grupo.
Ainda de acordo com a Veja, o alerta foi encaminhado à Polícia Federal e ao então ministro da pasta, com a orientação de que todos se protegessem.
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PCC envia sicários a Brasília
Em novembro, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) enviou à Câmara e ao Senado um relatório de inteligência sobre a incursão dos traficantes em Brasília nos meses de maio, junho e julho de 2023.
Com nove páginas, o documento relatava que integrantes do “Restrita”, uma espécie de subgrupo do PCC, formado por sicários (assassinos profissionais), teriam gastado cerca de R$ 44 mil com aluguel e mobília de um imóvel, a aquisição de celulares, eletrodomésticos e transporte na capital.
Os dados estavam registrados na contabilidade da facção encontrada pela polícia. Os investigadores também acharam imagens das residências oficiais das duas casas legislativas, onde atualmente moram o senador Rodrigo Pacheco e o deputado Arthur Lira, respectivamente, em celulares de membros do PCC.
Em julho, os policiais identificaram um plano para sequestrar o senador Sergio Moro. Foi encontrado um paiol, com sofisticados detonadores e explosivos de alto poder de destruição, escondido no quintal de uma casa em Curitiba, usada como quartel-general da organização criminosa.
De acordo com os investigadores, o material seria usado no ataque ao parlamentar. Nove membros do PCC envolvidos no planejamento do crime foram presos.
A regra da quadrilha
De acordo com os policiais, uma ordem dada por Marcola será cumprida, “não importa o tempo que leve. Essa é a regra”, explicam os investigadores.
“O PCC quer atingir uma autoridade que tenha expressão em um dos Poderes para causar um impacto maior”, afirmou o promotor Lincoln Gakiya à Veja. “É uma tática terrorista. Ninguém está absolutamente tranquilo. Eles são capazes de qualquer coisa.”
Conversa fiada, a maioria dessa gente que está no poder hoje são sócios do PCC isso é fato.
Mentira. Tudo amiguinho
Alguém ainda acredita no que a revista Veja publica?
Sei que é errado desejar isso, mas bem que eles poderiam escolher só 3: Cabeça de glande, 9 dedos e o amigo do amigo do meu pau.
Será que a cupula do governo prometeu alguma coisa e não cumpriu??
Não acredito em nada disso, esse plano mais o de enforcar o Xandão são lendas plantadas na imprensa para justificar a redução gradual dos direitos individuais.
Acredito na conspiração para matar o candidato Bolsonaro, mas esse a “inteligência” não tem interesse em investigar
Quem acredita na veja, esse panfleto mente mais ou igual ao titular da presidência da República, não é possível o pcc atacar seus comparsas, mais parece uma cortina de fumaça para coisa pior, quem viver verá, não podemos esquecer que Marcola foi transferido para Brasília logo no começo desre governo.