Um jovem de 14 anos foi espancado por sete alunos na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, na Praia Grande (SP). Trata-se da mesma unidade escolar onde o aluno Carlos Teixeira, de 13 anos, morreu depois de três paradas cardiorrespiratórias.
Na ocasião, dois meninos pularam nas costas de Carlos, que acabou não aguentando os ferimentos do impacto. O estudante morreu depois de ser levado pelos país ao hospital.
A mãe do adolescente de 14 anos, Tatiane Boeno, afirmou que seu filho foi espancado duas vezes no mesmo dia dentro das dependências da escola. Ela ainda disse que os ataques acontecem com frequência no banheiro e em uma “sala de cinema” da instituição.
“O sentimento é de revolta e medo”, afirmou Tatiane. “Esse banheiro é perigosíssimo. Todas as brigas são resolvidas lá, pois não tem câmera. Eles [agressores] esperam o aluno que querem fazer bullying entrar e, então, atacam em bando. São sempre os mesmos.”
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A mãe descobriu o caso das agressões no mesmo dia do ocorrido. Segundo ela, o filho ficou com hematomas, arranhões e tentou sair escondido da escola com receio de ser vítima de agressão mais uma vez. “Ficou com medo porque o ameaçaram de represália na saída”, afirmou a mãe. “Mas foi ‘pego’ e levado para a diretoria.”
Segundo Tatiane, o filho falou em particular sobre os casos de agressão. Ela então acionou a diretoria da escola, que por sua vez disse não ter registrado nenhuma violência ao estudante naquele dia. Ela, então, decidiu ir por conta própria conversar com os agressores na saída.
“Pediram desculpas e disseram que não fariam mais isso”, afirmou a mãe do estudante agredido. “Desde então, converso todos os dias com ele para ver se o agrediram novamente.”
Aluno de 13 anos foi morto na escola marcada por agressões
No dia 16 de abril, o aluno Carlos Teixeira morreu depois de sofrer três paradas cardiorrespiratórias. O pai dele, Julisses Fleming, afirmou que seu filho era saudável e culpa as agressões sofridas na escola pela morte. O caso foi registrado na Polícia Civil e a causa do óbito está sob investigação.
Fleming afirmou que os médicos suspeitam que a causa da morte do menino seria uma infecção no pulmão. A Santa Casa de Santos confirmou, em nota, a transferência da UPA Central. A unidade médica, no entanto, disse não ter autorização para detalhar o caso.
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Quantos mais precisam morrer (ou serem espancados covardemente) para a direção desta merda de escola, assim como os agressores e assassinos, serem processados e condenados por homicídio? Com a palavra os pais dos alunos.
Ps: se a violência escalar, e um pai de aluno matar um diretor, ou um agressor, não reclamem as autoridades imbecis que nada fizeram até agora…
Eu abriria uma quixa na Polícia por agressão de menores responsabilizando a Diretoria da escola por agressão a menor de idade,