Um jovem de 26 anos foi morto a tiros por estar envolvido no atropelamento de um cachorro. Ele estava no carro de um amigo como passageiro quando o animal foi atingido ao passar em frente ao veículo.
O crime aconteceu no domingo 6, no bairro São Pedro, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Conforme o boletim de ocorrência da Polícia Militar (PM), Gabriel Angelo de Oliveira estava acompanhado da tia e do primo, que dirigia um carro Fox preto.
Quando passou pela Rua José Cassimiro Nogueira, no bairro Várzea Alegre, o motorista não teria visto o animal, que foi atropelado e morto.
O dono do cachorro, que estava perto do local, ficou indignado ao ver o bicho de estimação caído no chão sem vida. Em seguida, subiu na moto e foi atrás do carro.
Imagens das câmeras de segurança registraram a ação do motociclista. Sem descer do veículo, e já com uma arma na mão, o criminoso atirou pelo menos cinco vezes e atingiu Gabriel.
Tia ouviu os gritos de socorro do sobrinho
O local do acidente fica a menos de 1 quilômetro da casa da tia da vítima. Já no bairro São Pedro, a familiar do jovem, que testemunhou o que aconteceu, estava no banheiro da casa quando ouviu os disparos e os gritos por socorro.
Segundo ela, um motociclista chegou até a casa e perguntou quem havia atropelado o cachorro. Antes de o filho dela e o sobrinho responderem, ele efetuou os disparos.
Apesar de ter tentado explicar o que houve, não era Gabriel quem dirigia o veículo na hora do acidente que envolveu o cachorro.
Gabriel chegou a ser socorrido e levado até o Hospital Municipal São Judas Tadeu, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Pelas câmeras de segurança, a PM verificou que o motociclista trajava roupas escuras e usava um capacete branco. A moto, a pistola 9 milímetros e a munição usadas no crime foram apreendidas.
Segundo as investigações, o criminoso, que é um ex-agente penitenciário, está foragido e ainda não foi localizado.
Logo a esquerda desvairada vai falar que é culpa dos CACs que tem suas armas devidamente compradas, registradas e cuidadas e vão esquecer as palavras “ex-agente penitenciario”…