O desembargador Luiz Fernando Vaggione, da 2ª Câmara de Direito Criminal de São Paulo, restabeleceu a prisão de três homens detidos em flagrante por suspeita de envolvimento em um sequestro-relâmpago em Itaquaquecetuba, na região do Alto Tietê.
A libertação dos acusados causou revolta entre policiais e levou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, a gravar um vídeo em que repudia a decisão tomada durante uma audiência de custódia.
Criminosos alegaram maus-tratos, e juiz impôs medida protetiva contra policiais
O desembargador também cancelou a mais polêmica das decisões tomadas pelo juiz Lucas Garbocci da Motta, plantonista de Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo: a medida protetiva que determinava que os policiais mantivessem uma distância de 100 metros da quarta acusada no caso, Angélica Cristielly Silva Galindo.
O magistrado acreditou no relato da acusada, que afirmou ter sofrido maus -tratos na delegacia.
Angélica, Mateus Costa da Silva, Laercio Duarte e Wagner Guilherme Monteiro Diogo foram presos em 27 de setembro em uma ocorrência de extorsão mediante sequestro. Um casal de idosos foi mantido em cativeiro durante sete horas e só foi liberado após inúmeras transferências bancárias para a quadrilha.
A mulher e um dos acusados foram presos depois que as vítimas foram libertadas. Eles estavam com documentos pessoais e celulares do casal. Os outros dois homens foram reconhecidos pelas vítimas.
Eles foram soltos na audiência de custódia depois que Angélica alegou ter sido agredida pelos policiais na Delegacia de Itaquaquecetuba. Ela narrou que levou tapas, puxões de cabelo e que chegou a desmaiar após ter sido sufocada com uma sacola plástica.
O juiz plantonista da Comarca de Mogi das Cruzes colocou todos em liberdade provisória. Ele considerou que, como o flagrante é único e foi lavrado pelos mesmos agentes, os quatro deveriam ser beneficiados. A decisão afirma que o relato de Angélica é “verossímil e fidedigno de ocorrência de tortura e maus-tratos”
“Assim, pela notícia fidedigna da ocorrência de tortura e maus-tratos por parte dos agentes do Estado quando da lavratura do auto de prisão em flagrante, entendo por bem o relaxamento da prisão de todos os flagrados, por conta da ilegalidade. (…) Nem mesmo a gravidade da conduta que supostamente foi praticada pela custodiada, não é justificativa para a violência e os maus-tratos sofridos no momento da prisão. Tortura e maus-tratos por parte dos agentes do Estado são intoleráveis e maculam o flagrante, independentemente de qualquer coisa”, afirmou o juiz, na decisão.
Os suspeitos foram soltos, exceto Laercio, que tinha outro mandado de prisão em aberto e permaneceu detido. Laercio é acusado de outra extorsão mediante sequestro e negou, na audiência de custódia, ter sofrido violência na delegacia.
Foi nessa mesma audiência que o magistrado decretou a medida protetiva para impedir que os policiais se aproximassem de Angélica. Para proteger a acusada do sequestro, o juiz usou a Lei Maria da Penha. A Corregedoria da Polícia Civil foi notificada.
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Ministério Público recorreu da decisão
Depois da libertação dos acusados de sequestro, o Ministério Público recorreu. Em uma nova decisão, o desembargador Luiz Fernando Vaggione considerou arriscado manter os suspeitos em liberdade e defendeu a necessidade do restabelecimento da prisão preventiva para garantir a ordem pública e a proteção das vítimas. Angélica segue em liberdade provisória.
“A concessão do efeito suspensivo em sede de medida cautelar demanda a verificação da excepcionalidade da situação, que no presente caso ficou muito bem caracterizada, tendo em vista a regularidade da prisão em flagrante dos investigados, somada à gravidade concreta das condutas”, afirmou Vaggione.
Derrite criticou decisão do juiz que libertou envolvidos no sequestro-relâmpago
Diante da repercussão do caso dentro da Polícia Civil de São Paulo, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, criticou a decisão que mandou soltar os suspeitos. Ele afirmou que as Polícias Civil e Militar fizeram seu papel.
“Vejam só vocês como é difícil ser policial no Brasil. Com base na versão de uma criminosa, de uma sequestradora, três criminosos, sequestradores de alta periculosidade, foram postos em liberdade sem nenhum exame de corpo delito, sem nenhuma prova”, publicou nas redes sociais.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
Também pudera com um Ministro da Justiça desse , Esperar o que
Eu queria saber se fosse algum Parente de desse Juiz que fosse Sequestrado se ele teria a Coragem de mandar soltar esses criminosos . O CNJ tinha que fazer uma Varredura nesses Magistrados de Audiencia de Custódia
QUEM DÁ LIKE PARA ESTA SITUAÇÃO, SÓ PODE SER DE ESQUERDA!
Juiz bandido, que um assaltante te meta um tiro na cara!
Evidente que mais um comprado pelos bandidos ou um frouxo com medo dos bandidos
Parabéns ao secretário de segurança pública de são Paulo, nós população comum que não podemos ter serviço de segurança pago pelo estado com nossos impostos agradecemos. Juízes andam com segurança armada até os dentes, por isso tratam os criminosos tão bem assim.
Qualquer juiz que ideologicamente decide a favor de criminosos é um incomPTente. Suspensão para o juiz e que fique sem vencimentos. É isto que o povo quer.
“Tortura e maus tratos por parte dos agentes do estado são intoleráveis e maculam o flagrante independente de qualquer coisa” afirmou o juiz.
Maculam o flagrante desde que as vitimas não sejam parentes de vossa excelencia.
O judiciário está tomado por individuos que tem uma admiração incontrolável pela B@NDIDOLATRIA.
Para que um Juiz estuda se é para dar uma decisão dessas. Tem que subir para um desembargador para começar a fazer as coisas direito ?
Com esse judiciário dominado por facções, não existe o menor perigo do Brasil dar certo em algum momento da história
O Juiz aeitou a alegação de uma criminosa e ficou com penas e ainda concedeu medidas protetivas e o que o Juiz tem a dizer ? os idosos foram sequestrados ficaram sobre torturar psicologia por 7 horas, foram roubados .só resta agora a justiça mandar prender os velhnhos e os policiais pelo transtorno e por torturarem os inocenetes dos bandigos.
Atualmente é a principal atribuição do judiciário.
É simples, por quê não investigam esse juiz.
Por quê?
É o tipo de assunto que “dispensa comentários”. Passando por aqui só para desabafar. Vejam só no que se transformou a Justiça neste pobre país. Bolsonaro tem razão: abriram-se as portas do inferno neste país.
A justiça no Brasil esta morta. O povo tem que reagir e mostrar que sao os nossos impostos que pagam os salarios desses…………………………………….
A Justiça do país acabou , corruptos e criminosos de todos os tipos são beneficiados por juízes, desembargadores a corja de toga.
A polícia tem mesmo que se revoltar é uma inversão de valores absurdo. Queria que esses criminosos beneficiados praticassem delitos com familiares desse juiz imoral..JUSTIÇA FALIDA
Só faltou condenar os policiais ao pagamento de cestas básicas mensais a favor dos “trabalhadores”…
É. É foda mesmo. O Brasil se perdeu e talvez nunca mais se encontre.
Juiz Lucas de Mogi das Cruzes, perguntar não ofende: levou ou ia levar quanto, vc quer que acreditemos que vc agiu dentro da lei, copiando o Toffoli?