Com um salário mensal de R$ 33,9 mil, a juíza substituta Kismara Brustolin ganhou destaque nesta semana ao ser afastada de suas atividades. O motivo foi seu comportamento durante uma audiência on-line, em que gritou e desconsiderou o depoimento de uma testemunha que a abordou como ‘doutora’ em vez de ‘Vossa Excelência’.
Além do salário de quase R$ 40 mil, a magistrada recebeu, entre janeiro e outubro deste ano, R$ 58.920 em benefícios, são os chamados “penduricalhos”. Somando um rendimento mensal líquido de R$ 297.200.
Entre os benefícios recebidos pela juíza, estão adicionais por tempo de serviço e vantagens decorrentes de sentenças judiciais ou extensão administrativa.
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Kismara também obteve indenizações de auxílio-transporte, auxílio-alimentação e outras ajudas de custo. No pacote constam ainda diárias em viagens pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e gratificações no início do ano.
Além do salário, somente em setembro, Kismara recebeu R$ 16.863,79 em indenizações e R$ 9.324,39 de vantagens eventuais.
Esses benefícios extras podem ser pagos acima do teto de R$ 41,6 mil, equivalente aos vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — e não compõem o salário mensal de juízes. Com os adicionais, a renda líquida de Kismara em setembro foi de R$ 49.500.
Kismara Brustolin está sendo investigada pelo TRT-SC por irregularidade de conduta durante audiência
O episódio que resultou na suspensão de Kismara e na sua fama nacional, depois de aparecer constrangendo uma testemunha e gritando com ela, aconteceu na Vara de Trabalho de Xanxerê, em Santa Catarina (SC), durante uma audiência on-line, no dia 14 de novembro.
Atuando como juíza do TRT da 12ª Região, a magistrada acusou a testemunha de não ter cumprido “com a urbanidade e a educação” e justificou a decisão para o advogado que acompanhava a cena em silêncio:
“Eu desconsiderei o depoimento desta testemunha porque faltou com a educação”, disse. “Se o senhor quer registrar os protestos, eu aceito e, depois, o senhor pode recorrer, fica no seu direito.”
A seccional da Ordem dos Advogados de Santa Catarina (OAB-SC) pediu “providências” ao TRT da 12ª Região. Kismara ficará afastada das atividades enquanto o Tribunal apura as irregularidades de conduta.
Faz um bom tempo que o “judiciário” brasileiro PERDEU A IMPORTÂNCIA a partir de decisões esdrúxulas, por vezes ridículas, sendo, muitas delas, na contramão da própria Constituição, a exemplo do acompanhado pelos brasileiros honestos (maioria).
Este comportamento deplorável desta senhora representa exatamente o reflexo das instâncias superiores… uma “justiça” desavergonhada, muitas vezes desonesta, ineficaz, e não confiável, infelizmente.
Parabéns a Oeste pelas excelentes matérias deste assinante de longa data!!!
Contem com o povo de bem…
Uma despreparada. Pior são os que permitiram que uma fulana assim virasse juiza. Melhor acabar com todo o judiciário e começar do zero.
JÁ ASSISTIMOS ESSA CENA, ACHO QUE FOI O GILMAR MENDES, COMPORTANDO-SE DE FORMA SEMELHANTE. IRONIZANDO O ADVOGADO QUE OMITIU A EXPRESSÃO VOSSA EXCELÊNCIA, AO DIRIGIR-LHE A PALAVRA. A REAÇÃO FOI IGUAL. A DIFERENÇA É QUE FOI IRÔNICA ENQUANTO A JUIZA FOI HISTÉRICA.
Ela irá continuar recebendo. O afastamento de juiz no Brasil é uma palhaçada. Se juiz preso continua recebendo, por que ela não? Lembrem do Lalau?
Malandrona estúpida e assombrada. Esse é o efeito Moraes.
A “excelência” pode ser “punida” com aposentadoria compulsória e receber ad eternum, seu modesto salário e benefícios. Nós, os manés, pagamos a conta.
Se todos são iguais perante a Lei, acredito que os congressistas deveriam mudam a punição a esses juízes, quando praticam esse tipo de conduta são BENEFICIADOS COM A APOSENTADORIA compulsória! Acho que morremos sem ver a tal mudança! Será?
Existe o nosso Brasil, existe o Brasil da classe política e existe o Brasil da classe judiciária. Estes dois últimos são o perfeito retrato da realidade fantástica e sua total desconexão com o mundo real. A gente entende porque estas duas classes vendem até a alma para entrarem nestas duas categorias e jamais querem sair.
É nisso aí que se tornou a justiça brasileira.
Isso que dá né