O perito Hélio Rodrigues Ramacciotti foi condenado em segunda instância pela Justiça de São Paulo por inserir informações falsas no laudo do acidente de helicóptero que resultou na morte de Thomaz Alckmin, filho caçula do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), em abril 2015.
O desembargador Marcelo Gordo, relator do processo, afirmou que “houve omissões e distorções inaceitáveis no laudo” pelo perito, “o qual influenciaram na apuração da causa do acidente”. A decisão menciona que, devido às declarações de Ramacciotti, funcionários de uma empresa de manutenção foram indevidamente indiciados pela polícia.
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O processo identificou que as informações falsas por parte do perito diziam respeito ao painel das chaves do helicóptero, ao modelo e à certificação da aeronave. Além disso, a decisão aponta que Ramacciotti forneceu dados sobre exames que não realizou.
A sentença condenou Ramacciotti a três anos e um mês de reclusão em regime aberto, mas a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período e pagamento de um salário-mínimo a uma entidade social. Ele também perdeu sua função pública.
Perito contesta as acusações
Em sua defesa, Ramacciotti afirmou que “jamais omitiu, distorceu ou falseou a verdade” e que as acusações do Ministério Público são irrelevantes e não alteram o resultado final do laudo.
“Jamais se pode aceitar essa acusação de que o acusado fez falsa perícia”, declarou o advogado Daniel Bialski, que representa Ramacciotti.
Bialski argumentou que as alegações do Ministério Público se baseiam em uma versão fantasiosa apresentada pela promotora, sem conhecimento técnico específico da área pericial ou de aeronáutica.
Ele ressaltou que Ramacciotti, em sua carreira voltada à aeronáutica, elaborou mais de 18 mil laudos e pareceres, nunca tendo seu trabalho contestado, sendo considerado uma autoridade na área.
Detalhes do acidente
O acidente de helicóptero, que ocorreu durante testes e revisão, também resultou na morte do piloto Carlos Gonçalves, 53, e dos mecânicos Paulo Moraes, 42, Erick Martinho, 36, e Leandro Souza, 34.
A aeronave caiu sobre uma residência em um condomínio em Carapicuíba (SP). Thomaz Alckmin, que trabalhava como piloto na rede de farmácias Farma Conde, estava a bordo como passageiro a convite dos tripulantes.
E o agente do Alexandre de Moraes na PF, Thiago Severo de Rezende, que alterou o laudo do episódio no aeroporto de Roma para favorecer o Moraes, e em troca ganhar um cargo na Europa. Este é o Brasil dos esquemas.
Que merda está este país…
Não existe mais lei para nada!
Juiz e acessores criando laudos para incriminar alguém.
STF legislando em causa própria.
Perito emitindo laudo falso.
E os políticos, verdadeiros CARAS DE PAU ainda vem dizer, com duas azeitonas nas bochechas, que as instituições estão funcionando…
PICARETAS!
A república não deu certo.
Agora é solicitar o vídeo do aeroporto de roma e entregar a um perito idôneo. Com o resultado, processar quem assinou o laudo da PF; que não foi feito por um perito da PF. processo nele!
Ah… boa ! Mas esse vídeo do aeroporto de ROMA vai ser igual aos videos do 8 de Janeiro, irão ser apagados pelo tempo…