O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) determinou nesta quarta-feira, 29, o retorno imediato ao trabalho de motoristas e cobradores que estão em greve na capital paulista.
Davi Meirelles, desembargador do TRT-2, considerou a paralisação abusiva. Ele impôs uma multa de R$ 100 mil por causa das greves do dia 14 último e desta quarta-feira, e, caso a paralisação continue nos próximos dias, a penalização será no mesmo valor, “estando o sindicato patronal autorizado a descontar o dia trabalhado”.
A categoria reivindica pagamento de Plano de Lucros e Resultados (PLR) e hora de almoço remunerada.
No dia 14 deste mês, os trabalhadores realizaram uma paralisação de 24 horas, pedindo reajuste de 12,47%. Em acordo com o sindicato patronal, já havia ficado decidido que o salário seria reajustado a partir de outubro.
Mais cedo, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), considerou a greve uma “irresponsabilidade”.
“Já estava com essa situação sendo tramitada na Justiça do Trabalho e, por isso, que a gente ficou muito indignado e pegos de surpresa de o sindicato fazer essa greve hoje, sabendo que já estava para ser decidida essa questão”, disse o prefeito, em entrevista à rádio Jovem Pan.