A Justiça do Paraná substituiu, nesta terça-feira, 17, a prisão domiciliar do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral por recolhimento noturno. A medida cautelar permitirá a Cabral sair de casa entre as 6 horas e 19 horas. Entretanto, ele não poderia deixar seu apartamento, já que cumpre prisão domiciliar por outros processos.
A decisão partiu da juíza federal substituta Gabriela Hardt e foi publica nesta tarde. “Substituo a prisão preventiva de Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho por recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, sob monitoração eletrônica”, determinou a juíza. Gabriela ficou nacionalmente conhecida por substituir o então juiz Sergio Moro na condução dos julgamentos da Operação Lava Jato, durante suas férias na 13ª Vara Federal de Curitiba.
A decisão impede que Cabral faça festas ou eventos sociais em sua residência, além de manter contato com colaboradores da Justiça ou investigados pela Lava Jato.
Prisão domiciliar mantida
O ex-governador do Rio vai continuar cumprindo a prisão domiciliar, por decisões do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), nas operações Calicute e Eficiência.
Para que pudesse usufruir da liberdade na rua, Cabral teria de recorrer ao TRF-2 e reverter as duas decisões que lhe colocaram em prisão domiciliar.
Outras decisões favoráveis a Sérgio Cabral
Essa não é a primeira vez que Gabriela julga uma decisão favorável ao ex-governador. Em dezembro do ano passado, a magistrada determinou a expedição do alvará de soltura de Cabral.
“O acusado fica advertido dos termos e das condições impostas para o cumprimento da pena em regime domiciliar, principalmente, que deverá permanecer recolhido em prisão domiciliar pelo período integral nos dias úteis, fins de semana e feriados”, escreveu a juíza, na época.
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) também julgaram decisões favoráveis a Sérgio Cabral. Ainda em dezembro de 2022, o STF revogou a prisão de Cabral. O placar do julgamento ficou empatado em 2 a 2, e o voto decisivo coube ao ministro Gilmar Mendes.
O político permaneceu preso por seis anos e era o último dos condenados na Operação Lava Jato que ainda cumpria pena em regime fechado. Ele foi condenado em 23 ações penais, que acumulam mais de 400 anos de prisão. A principal acusação é de ter chefiado uma quadrilha responsável por fraudar centenas de licitações públicas no Rio de Janeiro.
Como é doce roubar no Brasil e não acontecer nada…. Este sujeito foi que contou ao juiz em seu depoimento, que ia para Londres e de lá alugava um carro para Suíça movimentar sua conta bancária com dinheiro roubado… Não foi ninguém que contou, o PRÓPRIO meliante que relatou. A frase de sempre nos últimos anos: o crime compensa..
Quadrilhas e mais quadrilhas e mais quad..
O BRASIL DE CABRAL DECEPCIONANTE, MAS NÃO AGUENTO VOU RIR KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK