A Justiça de São Paulo negou pedido de liminar para que a prefeitura da capital remova dependentes químicos que estão concentrados na região central, entre as ruas Conselheiro Nébias e Vitória, na República. A ação partiu de moradores e comerciantes.
Desde que usuários de drogas se fixaram no ponto, entre outros da zona central, moradores e comerciantes têm realizado protestos e se queixado para o poder público sobre as condições do local, como tráfico e consumo de drogas e barulho.
Na ação, eles citam que, desde que os dependentes foram retirados da praça Princesa Isabel, em maio, o grupo passou a permanecer no local. Conforme o descrito no documento, a aglomeração impede a passagem de pedestres e veículos durante o período noturno.
Além da remoção da concentração, os moradores e comerciantes pedem para o endereço a instalação de uma base comunitária da Guarda Civil Metropolitana por 120 dias, com funcionamento ininterrupto.
Em seu despacho, a juíza Gisela Aguiar Wanderley, da 2ª Vara da Fazenda Pública, explicou que a pretensão envolve questão social complexa. E que o procedimento aberto veio instruído exclusivamente por vídeos e fotografias, sem demonstração de qualquer requerimento administrativo formal ao ente público réu e eventual resposta a fim de justificar intervenção jurisdicional em caráter liminar.
O advogado José Carlos Roberto, autor da ação, informou que vai recorrer junto ao Tribunal de Justiça. “A vida dos moradores e comerciantes se tornou insuportável, tendo em vista o barulho noturno do fluxo e o afastamento dos clientes do comércio”, disse advogado ao jornal Folha de S.Paulo.
Cracolândia, versão 2023
“A cracolândia acabou”, sentenciou em 2017 o então prefeito, João Doria, depois de uma ação policial que desmontou a feira de drogas a céu aberto no centro da capital paulista. Mas quem acompanhou o noticiário sobre o tema de lá para cá sabe que o futuro governador se precipitou. Hoje, São Paulo continua em desvantagem no enfrentamento de um dos problemas mais vergonhosos para a maior cidade do país e para o Estado mais rico da nação, corresponsáveis políticos pela questão.
Até pouco tempo atrás, o termo cracolândia costumava ser empregado para se referir à aglomeração de dependentes químicos em um espaço físico bem específico do centro paulistano. Atualmente, a expressão já virou mais um conceito para descrever situações em que a reunião de viciados em qualquer espaço público sai do controle do Estado. Em São Paulo, depois de diversas tentativas, alternando políticas de assistencialismo com medidas de repressão policial, o combate ao pacote de tráfico de drogas e degradação urbana e social aparece como um dos desafios para os candidatos ao governo estadual na eleição.
Leia a reportagem completa, de Bruno Freitas, na edição 131 da Revista Oeste
Deviam colocar todos os cracudos na frente da casa da Juíza. Pimenta no olhos dos outros é refresco!
Vergonha!
como sempre, o pagador de impostos perde por ser honesto e trabalhador, enquanto a justiça protege o que não produz e ainda traz prejuizos ao que luta dia a dia para ganhar o pão.
Os juízes deveriam levá-los na frente das casas deles. Os cidadãos pagam impostos e têm o direito de terem segurança no local onde moram. Pq, esses juízes não arrumam um terreno longe das regiões de moradores, isolados , já que as autoridades não tomam providências.
É só mudar o fórum para a Cracolândia que eles aprovam o pedido rapidinho.
Pra senhora é fácil, né, doutora, negar o pedido de remoção. Os usuários de drogas não estão na frente da sua casa.
Mas, tão pouco vcs são capazes de apresentar ou pelo menos apontar alguma solução.
Deviam pegar uns 50 ônibus, embarcar esses drogados e entregar na casa de um esquerdista que é favor da liberação das drogas, inclusive na casa do Lula, Freixo etc!
Se fosse um monte de camelôs trabalhando sem autorização da prefeitura, provavelmente a juíza autorizaria a retirada imediata dos trabalhadores! Esse Brasil tem que ser destruído e ser reinventado!
Exatamente. Como sempre, do alto de toda utopia vivida por esses magistrados, as suas decisões são fundadas em conceitos poéticos e nada reais. Vivem uma realidade aquém do que permeia a sociedade.
Quer acabar com essa merda? Eu tenho a solução, aliás a única que existe e que todos sabem qual é: faz desaparecer uns 4 ou 5 desses inúteis lixos humanos por noite. Em poucos meses o problema estará definitivamente resolvido.
Políticos brasileiros só sabem passar a mão na cabeça. Fazem parte do ‘esquema”. Ganham, e muito, com isso. N.Y. na década de 80 estava desta forma. Aí surgiu um Prefeito ( com “pe” maiúsculo) e Nova York declarou guerra ao crack, quando a droga virou um problema de saúde pública, através de uma ação conhecida como Tolerância Zero. Entenda: ” Quando o crack chegou a Nova York, em 1984, já era consumido em outras cidades como Miami e Los Angeles. Ainda assim, era uma droga desconhecida e as autoridades não estavam preparadas para ela.
O crack começou a ser consumido nas ruas do Bronx, distrito mais pobre e afastado do centro da cidade. E, por ser muito barato, logo se espalhou por outros bairros: Harlem, Washington Heights, Hell’s Kitchen, Village, Alphabet City.
Traficantes, muitos deles, armados e usuários se espalhavam pelas ruas. Policiais à paisana começaram a identificar e a prender traficantes. Agentes invadiram casas onde o crack era processado e embalado.
Em 1990, dois em cada três assassinatos na cidade estavam ligados às drogas, principalmente ao crack. Nos anos seguintes, Rudolph Giuliani foi eleito prefeito e endureceu ainda mais a repressão policial. Foi a chamada política de Tolerância Zero. Até gente que dormia na rua poderia ser presa. Nova York multiplicou por seis o número de policiais do Departamento de Narcóticos. Uma lei federal de 1986 determinava cinco anos de prisão para quem fosse pego com cinco gramas de crack. Em dez anos, prendeu perto de 900 mil pessoas por envolvimento com drogas.
Manda todos esses zumbis para a casa da Anita, que é favorável a liberação das drogas.