Cinco entidades médicas, incluindo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), enviaram um ofício ao Ministério da Saúde e aos conselhos municipais e estaduais de Saúde pedindo que a bula dos medicamentos do “kit intubação” que vieram da China seja traduzida do mandarim para o português, o mais rapidamente possível. O objetivo é viabilizar “informações sobre armazenamento, preparo e administração desses medicamentos, estando facilmente disponíveis para a equipe envolvida no manejo direto do paciente”. Os remédios, doados por um grupo de empresários e adquiridos no país asiático, já estão sendo distribuídos aos hospitais.
As entidades solicitam ainda que se evite a prescrição verbal e que a dispensação dos medicamentos ocorra por prescrição ou formulário. Pedem também que os remédios sejam identificados pelos serviços de farmácia hospitalar e armazenados separadamente, para evitar trocas e erros na cadeia de abastecimento. O Brasil recebeu os sedativos midazolam e propofol, o anestésico fentanila e o bloqueador neuromuscular cisatracúrio.
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Em um segundo documento, as entidades sugerem a tradução para as etiquetas e dão recomendações para facilitar o seu uso pelas equipes. O Ministério da Saúde informou, em nota, que, “pela urgência, as informações de uso e conservação dos medicamentos de intubação doados foram encaminhadas para o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), responsáveis pela divulgação para os gestores locais. Essa medida emergencial foi necessária diante da necessidade de distribuição rápida para todos os Estados que estavam com estoques críticos”.
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Com informações do portal G1
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