J. R. Guzzo
Publicado no jornal O Estado de S. Paulo, em 14 de abril de 2021
Até algum tempo atrás, os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, eram inimigos públicos e altamente emocionais. Num acesso de ira especialmente severo, Barroso não apenas disse na frente de todo mundo que Gilmar era uma “pessoa horrível”, mas que também apresentava “pitadas de psicopatia” — nada menos que isso. A acusação foi feita em sessão plenária, gravada em vídeo e áudio, e não pode mais ser apagada. Também não pode ser condenada como “fake news” pelas agências de fiscalização da verdade que hoje são a Estrela-Guia das redações brasileiras.
Mas esta vida é mesmo cheia de pequenas surpresas. O tempo passa, o mundo gira e eis que Gilmar e Barroso, no momento, estão de acordo em praticamente tudo, pelo menos quando se veem os decretos que baixam, sem parar. Deveriam, teoricamente, estar brigando ainda mais entre si, porque ambos disputam hoje o mesmo lugar — o de marechal de campo da oposição, ou, mais precisamente, o de chefe de governo. Mas querer a mesma coisa acabou colocando os dois no “bonde do genocídio”, aglomeração que reúne do PT e partidos nanicos à OAB e demais clubes da elite nacional; vivem para despejar o presidente Jair Bolsonaro do Palácio do Planalto, se possível antes da eleição de 2022. Barroso e Gilmar deveriam ser desafetos. Estão cada vez mais iguais.
Imaginem se um deputado de direita dissesse numa “live” que um ministro da Suprema Corte é psicopata — poderia estar até hoje na cadeia, ou no mínimo em prisão domiciliar com tornozeleira. Mas ministro do STF é ministro do STF: do mesmo jeito que vão mudando a lei a cada momento para atender aos seus propósitos, vão mudando também as realidades. O que era não é. O que é varia, segundo os desejos da hora. O que será é o que eles decidirem que vai ser.
Até há pouco, Gilmar era quem estava brilhando na boca do palco. Afinal, tinha decidido que o juiz que condenou Lula era “suspeito” — Lula, coitado, foi só uma vítima acusada injustamente de corrupção e lavagem de dinheiro. Em seguida à anulação de todas as condenações que ele tinha recebido de nove juízes diferentes, inclusive uma em terceira e última instância — aí, uma obra do colega Fachin, outro destacado passageiro do bonde —, Gilmar criou, mais do que ninguém, a candidatura Lula 2022. Em compensação, quem está rodando a toga no momento é o ministro Barroso: mandou o Senado abrir uma CPI que o seu presidente não queria abrir e, por conta de mais esse achado, já se ajeita melhor na liderança da ditadura judiciária a que o Brasil está reduzido.
A CPI não tem o menor cabimento, mas e daí? No entendimento de Barroso e do Partido Que Só Pensa Numa Coisa — Bolsonaro —, essa baderna é algo que vai prejudicar o governo. Pode não ter saído como queriam. A CPI deveria “investigar” crimes cometidos pelo governo federal na administração da covid — só o governo federal, ninguém mais. Na forma final, ficou aberta a possibilidade de ser tratada, também, a corrupção desesperada que está acontecendo nos Estados e municípios; só na Polícia Federal, até o momento, há mais de 70 investigações sobre ladroagem na “gestão” das verbas que o Tesouro Nacional entregou às “autoridades locais” para enfrentar a covid. Como se sabe, a situação é de emergência — e durante a “emergência” ninguém precisa prestar contas das despesas que faz para “salvar vidas”. O certo, de um jeito ou de outro, é que não vai acontecer nada — só barulho de “genocídio”. Mas é isso mesmo que o STF quer.
De qualquer forma, quem apareceu como general da banda foi Barroso. O ministro Gilmar deve estar atento para não ficar para trás.
Trata-se de uma súcia de morcegos togados, conluiados para a consecução de um plano adredemente urdido: tirar o Presidente de qualquer forma, e protegerem-se mutuamente e aos seus apaniguados. Art. 142 da CF neles. Expulsá-los do STF, com nomeação de outros onze que prestem, e que subordinem-se à Lei. Crápulas desavergonhados. Senado, para quê? Revolta, indignação.
A atual composição do STF é o que de pior já aconteceu aos brasileiros, eles são uma desgraça pior que o Covid19.
Fazem rodizio pela ribalta. Beiram a loucura quando alguém toma a frente. E ainda querem ser respeitados! Mais respeitados, certamente, são os “beira-mar” da vida. São autênticos bandidos, não negam!
O iluminado Barroso aderiu a PSICOPATIA do Gilmar? Gilmar Mendes quando era Advogado Geral da União no regime FHC, disse que as decisões do STF são de um MANICÔMIO JUDICIÁRIO, e esta se confirmando.
Afinal, quem mais ofende o STF senão seus próprios ministros que se ofendem diariamente. Um é XERIFE, outro é AUTORITÁRIO, outro é PSICOPATA. E teve o ministro Celso que chamou o presidente Bolsonaro de nazista, outros de genocida, enfim que CORTE é essa de notável saber jurídico e ilibada reputação?
Estes são os senhores e senhoras de N-O-T-Ó-R-I-O saber jurídico. Imagine se não o fosse!
O presidente ontem deu a dica: “…estamos no limite, o povo precisa dar um sinal”. Vejamos Sr. Presidente, o senhor teve quase 58 milhões de votos, o senhor é aclamado e cortejado em qualquer lugar que visita no Brasil, as pesquisas mostram o senhor na liderança para a reeleição em 2022 em todos os cenários. Quer sinal melhor do estes?! Acorda Presidente! Antes que estes advogados de porta de cadeia te chutem o traseiro.
Bem perguntado, Flavio; que sinal ele está esperando? Às vezes eu acho que ele já está fraquejando. Continuo no apoio incondicional por diversos motivos, mas confesso que ando meio decepcionado com a falta de coragem dele. Ou mete o pé na porta e arrebenta tudo logo ou põe tudo a perder. Nesse vai não vai é que não dá pra ficar.
Renato acho que ele até tentou mas viu que com aqueles genarais lá não ia rolar não,
acho que estas mudanças no comando que ele fez foi para tirar os trairas kkk, talves agora como ele deu a dica valeria a pena mais uma investida do povo nas ruas e nas portas dos quarteis ai se não acontecer nada paciencia, temos um golpe mesmo em curso.
É o “rodízio” do mal.
Mas o que mos mantém indignados, contudo na certeza de que quem desce as calças pode ter seus culhões à vista, é que a cada tiro nos pés, a sociedade compreende ainda mais que a prestação de contas é com quem recebeu os seus VOTOS.
A eminência do acerto com o congresso, que nos trai acintosamente, à lá kajuru, é inversamente temporal ao fim dos lockdows.
PEC DA BENGALA
PEC DA PRISÃO EM SEGUNDA INSTÂNCIA
VOTO IMPRESSO
A democracia é do povo, pelo povo, e não será Zé Dirceu o destruidor de todo um povo.
TODOS são iguais – nenhum deles tem competência e ética para conhecer e respeitar a CF.
A agua do STF deve deixar estes caras inebriados pelo poder ilimitado, que a constituição não os confere.
Ali o bando é todo igual. Só muda o chefe, atualmente quem manda é o Gilmar, amanhã será outro do mesmo nível e a porcaria continua a mesma.
Excelente! Não salva um dos capas pretas, competem por maior militância política e proteção à bandidagem.