Imagens aéreas da Defesa Civil de Alagoas, registradas no último sábado, 2, mostram avanço das fissuras provocadas no solo de Maceió devido ao colapso de uma mina da Braskem.
“Podemos observar que têm várias fissuras”, disse o coordenador da Defesa Civil de Alagoas, coronel Moisés. “As fissuras continuam sendo ampliadas nessa região. Então a cratera se encontra na lagoa, com 40% no continente. Essa parte molhada ampliou hoje. Ontem tínhamos apenas uma pequena parte molhada.”
O coronel ainda afirmou que o afundamento da terra está aumentando. “Era de 1,40 m, está agora em torno de 1,60,m”, disse ele. Confira o vídeo:
Nesta semana, a Defesa Civil de Maceió emitiu um alerta sobre o “risco iminente de colapso” em um dos poços da mina 18 de sal-gema da Braskem.
Foi em fevereiro de 2018 que os moradores do bairro do Pinheiro começaram a notar as primeiras rachaduras em suas casas. Uma das rachaduras no bairro chegou a 280 m de extensão.
No mês seguinte, um tremor de magnitude 2,5 aumentou ainda mais as rachaduras e crateras no solo, causando danos irreversíveis nas residências. Cinco anos depois, o problema se agravou e se ampliou para outros bairros, e cerca de 60 mil pessoas tiveram de ser evacuadas.
Mineração em Maceió começou em 1970
A mineração começou na década de 1970 na capital alagoana, com a Salgema Indústrias Químicas S/A, que passou a se chamar Braskem depois.A extração de sal-gema, minério usado para fabricar soda cáustica e PVC, tinha autorização do poder público. Hoje, a Braskem tem 35 minas em Maceió.
No começo de 2019, o piso de um apartamento no bairro do Pinheiro afundou de repente e assustou os moradores. Outros buracos surgiram e a Defesa Civil Municipal evacuou o prédio e também interditou a rua por causa dos riscos.
+ Leia mais notícias sobre o Brasil em Oeste
O Serviço Geológico do Brasil (SGB) confirmou que a extração de sal-gema feita pela Braskem foi a responsável pela instabilidade do solo em maio de 2019.
As primeiras ordens de evacuação foram emitidas logo depois disso, para os bairros do Pinheiro, Mutange e Bebedouro. Com a agravação do problema, a ordem de evacuação foi ampliada para parte do Bom Parto e do Farol.
Em novembro daquele ano, a Braskem anunciou que iria fechar definitivamente os poços de extração de sal-gema de Maceió. O fechamento total das 35 minas, que têm profundidade média de 886 m, levará em média dez anos.
Moro em Maceió, inclusive próximo a esta região. A área das minas já foram desocupadas tem uns 3 anos. Não há risco a população.
Então, como posso depreender do seu comentário, estaria tudo certo. Nada mais a fazer.
Daqui a pouco alguém vai sugerir a troca do nome do Estado de Alagoas para Afundados.
É uma pena! Maceió é um dos mais lindos litorais do Brasil!
Quanto vcs querem apostar que tão dramatizando DEMAIS!?!?
Castigo divino por votarem sistematicamente em corruptos.