A mãe do menino Edson Davi Silva de Almeida, 6 anos, disse que não acredita na hipótese de que o filho tenha se afogado na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, há uma semana, em 4 de janeiro. A criança costumava acompanhar o pai, que tem um quiosque na praia.
+ Leia as últimas notícias de Brasil no site da Revista Oeste.
Segundo a Polícia Civil do RJ, a principal linha de investigação é que o menino não saiu da praia e teria se afogado, embora outras hipóteses ainda não tenham sido descartadas por completo.
Em uma publicação nas redes sociais, Marize Araújo afirma acreditar que o filho está vivo e pede a participação das pessoas em uma nova manifestação como forma de pressionar a polícia por celeridade nas investigações. “Davi está vivo. Ele não se afogou. Ele chama por nós”, escreveu a mãe.
+ Cronologia do sumiço: entenda a história do menino Edson Davi
A família do menino já fez duas manifestações na praia. No domingo 7, parentes e amigos se reuniram na praia para cobrar informações sobre o paradeiro do garoto. Antes, já tinham reivindicado a cessão das imagens das câmeras de segurança da Prefeitura do Rio.
O município entregou as gravações à Delegacia de Descoberta de Paradeiros, que investiga o caso. Porém, os equipamentos instalados no local onde Davi foi visto pela última vez, no posto 4, estavam em manutenção naquele dia.
Havia, inicialmente, a suspeita de sequestro, já que Davi foi visto enquanto brincava com uma família de argentinos — um homem e duas crianças. Mas as imagens mostraram que os estrangeiros saíram sozinhos da praia. Em depoimento, o turista disse que não viu para onde o garoto foi depois daquele momento.
Família não acredita em afogamento de Edson Davi
Enquanto os policiais civis investigam o possível paradeiro de Edson Davi, os bombeiros entraram no sexto dia de buscas pelo garoto. As equipes concentram os trabalhos nas praias da Barra, Recreio, Guaratiba e Sepetiba com aeronave, drone, moto aquática e mergulhadores.
Segundo a polícia, ao menos três testemunhas afirmaram ter visto o menino entrar no mar antes de ele desaparecer. Um vídeo obtido pela polícia mostra a criança na beira do mar por volta das 15h30 da tarde, cerca de uma hora e 30 minutos antes do registro do desaparecimento.
A família de Davi diz que não acredita na hipótese de afogamento, e sim que alguém tenha levado a criança. De acordo com a irmã, Giovana Almeida, a criança não teria entrado no mar por ter medo. O pai também afirmou que antes de entrar na água ele pedia autorização.