O programa As Liberais é comandado pelas jornalistas Branca Nunes e Paula Leal e vai ao ar no canal da Revista Oeste no YouTube. Toda semana, a dupla entrevista mulheres de destaque no cenário nacional.
Nesta semana, as jornalistas recebem as irmãs iranianas Mahsima e Mah Mooni Nadim para uma conversa sobre como é ser mulher no Irã, os protestos que estão ocorrendo no país em razão da morte da jovem de 22 anos pelo uso indevido do hijab — o véu islâmico — e a vida no Brasil. Não perca!
Se você ainda não se inscreveu no canal de Oeste no YouTube, clique aqui para se inscrever.
O programa vai ao ar hoje, terça-feira, 18, às 20h30. Para assistir, acesse aqui.
Os protestos sobre a morte de Mahsa Amini, que desmaiou de repente enquanto esperava em uma delegacia de polícia, liderados principalmente por mulheres e apoiados por um conhecido funcionário do governo dos EUA, logo foram tomados por grupos separatistas, que os transformaram em tumultos. Isso aconteceu principalmente na região noroeste da fronteira curda e na região sudeste de Baloch. Sabe-se que esses grupos são apoiados no exterior. Delegacias de polícia foram atacadas, carros foram incendiados e tumultos noturnos foram instigados. No total, cerca de 24 policiais e cerca de 100 manifestantes morreram.
Os distúrbios de 2007 foram desencadeados após protestos pacíficos contra o aumento do preço do gás, e os distúrbios de 2017 após protestos pacíficos contra as dificuldades econômicas gerais. A cada vez, os protestos foram assumidos por grupos liderados por estrangeiros e resultaram em tumultos violentos, que custaram algumas vidas. Depois de um mês ou dois as coisas se acalmaram.
***
Causa mortis de Masha Amini:
A Organização Iraniana de Medicina Legal confirmou que a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, não foi resultado de supostas pancadas na cabeça ou em órgãos vitais, informou um meio de comunicação estatal. Em sua declaração final sobre a morte de Amini, a organização forense disse que a conclusão foi tirada após examinar as tomografias do cérebro e do pulmão de Amini, bem como de seu cadáver e de acordo com os resultados de sua autópsia e exames patológicos, Amini morreu por causa de ressuscitação cardiopulmonar ineficaz nos primeiros minutos, o que causou hipóxia cerebral grave, observou, acrescentando que ela foi declarada morta em 16 de setembro no hospital Kasra, em Teerã, após falência múltipla de órgãos, apesar de todos os esforços para salvá-la. De acordo com a organização forense, Amini passou por uma cirurgia de craniofaringioma no Hospital Milad em Teerã em 2010 para remover um tumor cerebral.