Na Grande Vitória, uma operação de condução da Polícia Civil do Espírito Santo apreendeu mais de 8 mil litros de azeite adulterado. A ação desta semana teve a colaboração do Ministério da Agricultura e Pecuária.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
Na verdade, o produto, que estava distribuído em cerca de 1,7 mil galões, era óleo misto. Uma empresa sem a autorização necessária para o comércio de azeite estava por trás da realização das vendas. Os agentes recolheram amostras para análise detalhada, com o objetivo de confirmar a adulteração.
Empresa de São Paulo sob investigação
A empresa envolvida, localizada em São Paulo, recebeu uma notificação por práticas semelhantes em 2019. Segundo o delegado da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, Eduardo Passamani, os proprietários estão sob investigação criminal contínua. Os produtos eram vendidos em garrafões de 5 litros — o que dificulta a fiscalização.
Leia mais: “A salvação na lavoura”, artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 238 da Revista Oeste
“Eles vendem isso para bares, lanchonetes, restaurantes e hotéis”, explicou o delegado. “Esses estabelecimentos acabam abastecendo aqueles vidrinhos que ficam em cima da mesa. Quando você vai ali almoçar, achando que está consumindo azeite, o consumidor acaba consumindo o óleo misto.”
Ações de fiscalização do azeite na região
Desde o início de 2024, a polícia já apreendeu produtos suspeitos em mais de 800 estabelecimentos nas regiões de Vila Velha, Viana e Serra, no Estado do Espírito Santo. Muitas deles não sabiam da fraude e acreditavam adquirir um produto legítimo.
Leia também: “Na roleta, os alimentos”, artigo de Evaristo de Miranda publicado na Edição 239 da Revista Oeste
O delegado recomenda que os consumidores verifiquem a autorização de venda de azeite no site do Ministério da Agricultura, como precaução.
O famoso “me engana, que eu gosto”. O proprietário do restaurante acreditava que o produto era legítimo e fazia o sue cliente engoli-lo na salada. Compra produto falso e o apresenta ao consumidor como legítimo. O que é isso, se não uma fraude?