Ao menos 80 pessoas estão desalojadas, em virtude dos incêndios no interior de São Paulo. É o que informou o capitão Roberto Farina Filho, diretor de Comunicação da Defesa Civil do Estado, na edição desta segunda-feira, 26, do Jornal da Oeste.
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Conforme Farina Filho, a Defesa Civil segue monitorando os 48 municípios que estão em alerta máximo em razão das chamas.
Para combater os focos de incêndio, o gabinete de crise conta com 7,3 mil agentes. O diretor de Comunicação da Defesa Civil ainda disse que a frente fria que atua no Estado paulista tem amenizado o estrago.
No entanto, a partir da próxima quinta-feira, 29, haverá mudança no clima. Por esse motivo, o alerta máximo continua sendo fundamental.
As dificuldades para combater os incêndios
Ainda de acordo com Roberto Farina, os bombeiros têm dificuldades nas áreas de difícil acesso. Por causa disso, segundo ele, a Defesa Civil mobilizou helicópteros e aviões para o combate aéreo.
Recorde histórico
Até este domingo, 25, São Paulo registrou 3,4 mil focos de incêndio. Com isso, o Estado estabelece um recorde para o mês desde o início da série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Os focos de incêndio são dez vezes superiores aos do mesmo período de 2023, quando o órgão registrou 343 casos. Em agosto, as queimadas já representam 65% do total anual no Estado, que acumula 5,2 mil registros desde janeiro.
São Paulo ocupa a quinta posição entre os Estados com mais incêndios em agosto de 2024, atrás de Mato Grosso, Pará, Amazonas e Mato Grosso do Sul. As queimadas em território paulista representam 7% do total nacional neste mês.