Na manhã desta quarta-feira, 9, agentes da Secretaria de Ordem Pública — Seop — puseram abaixo edificações irregulares na Rocinha, comunidade localizada na zona sul do Rio de Janeiro. Dentre as casas que tiveram de ser demolidas, estava uma mansão de luxo; a construção foi avaliada em cerca de R$ 1 milhão. A casa ficava numa região conhecida como Roça, no ponto mais alto da favela.
A mansão ocupava um terreno de cerca de 450 metros quadrados. E mais dois andares estavam sendo construídos ilegalmente.
Os técnicos da Seop afirmaram: “A construção foi feita de forma irregular sem nenhum acompanhamento técnico e é ilegalizável; pode trazer riscos à vida dos ocupantes e dos moradores do entorno devido ao porte robusto da estrutura, que, segundo técnicos da secretaria, deixa clara a intenção de realizar uma construção de grande porte”.
A mansão na favela contava com piscina e cascata
A mansão era equipada com uma área de entretenimento e descanso que contava com escorregador e uma piscina — que, inclusive, era servida por uma cascata artificial — com capacidade para 100 mil litros d’água e profundidade de 3 metros. De acordo com os engenheiros da prefeitura carioca, a construção da casa luxuosa custou aproximadamente R$ 1 milhão.
Brenno Carnevale, secretário de Ordem Pública, disse: “Nosso objetivo principal é preservar vidas e evitar tragédias. São construções sem acompanhamento técnico. Temos que frear a desordem na cidade. Então, nós vamos continuar fazendo essas operações para combater o crescimento desordenado e o desmatamento, e para garantir que a cidade se estabeleça de uma forma organizada, e acima de tudo preservando a vida da população”.
Mármore foi usado no acabamento
Ainda segundo os técnicos da Seop, na construção da mansão foi empregado mármore no acabamento. A área de lazer da casa luxuosa no topo da favela da Rocinha já estava sendo usada antes mesmo da conclusão da obra principal.
No local, de acordo com o portal G1, a equipe responsável pela demolição encontrou uma churrasqueira, carvão e sacos de lixo que continham garrafas de bebidas alcoólicas vazias. Segundo a Prefeitura do Rio, o imóvel corria risco de desabar e podia atingir outras residências. O responsável pelo empreendimento, porém, não foi localizado.
Imagina uma casa dessas deabar com piscina cheia de água sobre a Favela.
Muinta gente iria morrer….