O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, afirmou nesta sexta-feira, 3, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, que o Brasil deve ser autossuficiente na produção de vacinas contra a covid-19 a partir do ano que vem.
Marcos Pontes revelou que uma das principais apostas do governo federal é uma parceria entre o país e os Estados Unidos na produção de um imunizante de RNA mensageiro — o mesmo tipo de vacina da Pfizer, por exemplo.
A vantagem dessa tecnologia é dispensar o cultivo de vírus em laboratório. Os imunizantes são criados a partir da replicação de sequências de RNA por meio de engenharia genética.
“Nós investimos em 15 tipos de tecnologias completamente nacionais e, além delas, há uma parceria entre Brasil e Estados Unidos, uma vacina de RNA”, disse o ministro, sem dar maiores detalhes.
“Dessas 16 possibilidades de tecnologia, temos cinco que entraram na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa. Essa de RNA já foi liberada para o começo dos testes de fase 1 e 2”, afirmou.
Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, as perspectivas de que o Brasil tenha capacidade para produzir vacinas 100% nacionais são promissoras já para 2022.
“Nossa expectativa é que no ano que vem, com a criação do Centro Nacional de Tecnologias de Vacinas, tenhamos um ponto de inflexão nisso, já com autonomia completa e independência em relação a vacinas”, finalizou.
IFA 100% nacional
No fim de novembro, como noticiado por Oeste, a Anvisa recebeu um pedido da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para incluir a instituição entre os locais de fabricação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina contra a covid-19.
Na prática, essa autorização liberaria a Fiocruz para produzir o IFA 100% nacional da vacina da Oxford/AstraZeneca contra a covid-19.
O prazo de análise pela Anvisa é de 30 dias. Segundo a agência sanitária, esse período não inclui “o tempo do processo em status de exigência técnica” — quando o laboratório precisa responder a questões técnicas feitas pela Anvisa.
Até o momento, a Fiocruz envasa o IFA que chega do exterior, principalmente da China, e distribui as vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do governo federal.
A cara dessa tal de Amanda parece diarréia mal curada.
Vão se enfiar sua vacinas já sabem onde! Governo de globalistas