A Marinha do Brasil colocou em operação, na terça-feira 5, a primeira frota de aeronaves não tripuladas (drones). A cerimônia para ativar o esquadrão aconteceu na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.
A nova organização militar conta com seis aeronaves não tripuladas de observação ScanEagle. Os drones são fabricados pela Insitu, uma subsidiária da Boeing, e chegaram dos Estados Unidos em março.
A criação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1) vai proporcionar um aumento significativo na capacidade operacional dos navios da força naval durante as missões de inteligência, vigilância e reconhecimento.
Segundo a Marinha, os drones poderão ser usados em operações terrestres e marítimas, inclusive à noite, para atividades de controle de tráfego naval, prevenção de ilícitos, pirataria, terrorismo, monitoramento de desastres e operações de socorro e salvaguarda no mar.
A nova operação militar, segundo a Marinha, ficará a cargo do Comando da Força Aeronaval.
O primeiro lançamento foi feito no dia 28 de junho, em São Pedro da Aldeia. O vídeo da preparação, do pouso e do retorno à base foi compartilhado pela Marinha nas redes sociais.
#AviaçãoNaval O 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas fez o primeiro lançamento da aeronave ScanEagle na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia-RJ. O meio realizará atividades de inteligência, vigilância e reconhecimento, ampliando a capacidade operativa do #PoderNaval pic.twitter.com/cDrgQ7bSHG
— Marinha do Brasil (@marmilbr) June 28, 2022
Os drones da Marinha
De baixo peso — máximo de 22 quilos na decolagem —, o ScanEagle tem 3,1 metros de envergadura, 1,6 metro de comprimento e pode chegar a quase 6 mil metros. Equipado com motor a gasolina, tem autonomia de até 24 horas.
A aeronave decola a partir de um lançador, como uma catapulta. O drone não tem trem de pouso, portanto, pode partir de um navio, por exemplo, e retornar para a embarcação.
A aeronave alcança uma velocidade máxima de quase 150 quilômetros por hora (km/h) e de cruzeiro, de aproximadamente 110 km/h. O raio de ação é de até 100 quilômetros.
Parabéns pela excelente iniciativa.
Quanto a concentração no Rio e a “deficiência” na Amazônia, vamos deixar para nossos Almirantes decidirem, afinal, quem mais entende de estratégia e de Marinha em qq país do mundo sai os Almirantes.
PRA VARIAR…
Sempre um misere de equipamentos…PRECISAMOS DE OUTRA BASE AERO-NAVAL NA FOZ DO AMAZONAS URGENTE…será dificil entender isso gente??
CHEGA DESSA CONCENTRAÇÃO NAVAL NO RIO DE JANEIRO…