O mais antigo exercício marítimo multinacional organizado pelos Estados Unidos vai ser coordenado pelo Brasil, entre 10 e 22 de setembro. A Marinha fez a abertura do evento nesta quinta-feira, 8, no Auditório do Centro de Adestramento Almirante Marquês de Leão, na Ilha do Mocanguê, em Niterói.
A chamada Operação Unitas, que existe dede 1960 e está hoje em sua 63ª edição, opera em sistema de rodízio entre países latino-americanos.
Além do Brasil, participam da ação outros 19 nações: Estados Unidos, Belize, Camarões, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Equador, Espanha, França, Guiana, Jamaica, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai. Conforme a Marinha, a Unitas terá duas fases:
- Exercícios militares na superfície, no mar e no ar, além de simulações de ciberataques e de intercepção de navios;
- Simulação de resgate de civis com o uso de embarcações anfíbias (que se movem no mar e na terra).
Um dos objetivos da Unitas também é aproximar os marinheiros para a troca de conhecimentos. Por isso, a Marinha preparou “oficinas de intercâmbio cultura”, onde os militares dos países convidados poderão se conhecer.

O contra-almirante Marcelo Cardoso anunciou a chegada de equipamentos trazidos pela Marinha norte-americana, entre eles, o contratorpedeiro USS Lassen (DDG-82). “Os navios, submarinos e aeronaves são um sinal de prestígio”, afirmou Cardoso. “Isso mostra a importância que tem a Unitas.”
Carlos Del Toro, secretário da Marinha dos EUA, aproveitou para celebrar o 7 de Setembro. “Lembramos o papel importante que esta nação exerce no histórico passado”, disse Del Toro. “Lembro que o Brasil foi o anfitrião oficial durante a Segunda Guerra Mundial. É um privilégio participar da Unitas.”
